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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Bolsa de Turismo de Lisboa adiada
para maio devido ao coronavírus
A decisão é tomada depois de o Turismo de Portugal e as regiões de turismo terem cancelado a participação na BTL, e numa altura em que estão confirmados nove casos de Covid-19 em Portugal.
A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) vai ser adiada. A informação foi
avançada pela TSF e confirmada pelo Negócios junto de fonte oficial da
maior feira turística do país. O evento estava marcado para a próxima
semana, mas, devido aos últimos desenvolvimentos em torno do
coronavírus, deverá decorrer apenas nos últimos dias de maio.
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Ainda esta semana, a Fundação da Associação Industrial Portuguesa (AIP), entidade que organiza o evento, tinha assegurado que a BTL iria realizar-se entre 11 e 15 de março, como planeado originalmente. Contudo, na quarta-feira, o Turismo de Portugal anunciou o cancelamento da sua participação na BTL, juntamente com as estruturas regionais de turismo e de outras sete associações do setor.
Assim, a feira será mesmo adiada e irá decorrer entre os dias 27 e 31 de
maio, confirma, esta quinta-feira, 5 de março, a Fundação AIP. Isto
numa altura em que estão confirmados nove casos de Covid-19 em Portugal,
havendo outros 115 casos suspeitos.
Esta edição da BTL tem
inscritos, para já, 1.500 expositores de 67 destinos internacionais. No
ano passado, a feira, que decorre em quatro pavilhões da FIL, foi
visitada por cerca de 70 mil pessoas.
Em comunicado, a AIP
garante estar confiante de que o evento irá realizar-se. "Em conjunto,
seremos capazes de ultrapassar as circunstâncias do momento e seremos
capazes de realizar, nas novas datas agora anunciadas, uma BTL ainda
mais decisiva para a dinamização da promoção e realização de negócios no
setor do turismo".
* A medida revela bom senso. Além da componente sanitária, sobre o vírus escreve-se e fala-se também com alguma ironia, nós alinhamos com a edição de algumas piadas, o que não piada nenhuma é que este vírus pode provocar mais de 500 milhões de desempregados em todo o mundo, muito grave. Desconfiamos que o patronato português estará na linha da frente para despedir.
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