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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
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Lula da Silva elogia postura de alento do Papa Francisco contra desiguldade
O
ex-Presidente brasileiro Lula da Silva elogiou a postura de alento na
defesa dos trabalhadores e na denúncia de desigualdades do Papa
Francisco, com quem se encontrou hoje.
“Quando o Papa Francisco
toma a atitude de fazer um encontro em Assis [cidade italiana] para
discutir desigualdade, chamando milhares de jovens, para discutir a nova
economia do mundo, acho que é uma decisão de alento do Papa, que toca
num assunto vital ao futuro dos trabalhadores do mundo inteiro”, disse
Lula da Silva, numa breve declaração à imprensa na sede do maior
sindicato italiano (Confederação Geral Italiana do Trabalho), após o
encontro com o líder da Igreja Católica, no Vaticano.
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ÍNDIA
Cinco freiras que se levantaram contra o bispo Franco
por violações foram transferidas para lugares diferentes
por violações foram transferidas para lugares diferentes
O ex-chefe
de Estado brasileiro referia-se ao fórum proposto pelo Papa Francisco na
cidade italiana de Assis que, entre 26 e 28 de março, reunirá jovens
empresários e estudantes de todo o mundo para idealizar um novo modelo
socioeconómico.
O objetivo de Lula da Silva no primeiro encontro
com o Papa era discutir temas como a luta contra a fome ou a proteção
dos mais pobres, o que se concretizou.
Esta foi a primeira viagem
ao estrangeiro do antigo chefe de Estado do Brasil após sair da prisão
em novembro passado, onde esteve 580 dias condenado por corrupção.
Após
a reunião, de uma hora, na Casa Santa Marta, Lula disse ter ouvido do
Papa o desejo de “querer fazer coisas que sejam irreversíveis, que
fiquem para sempre no seio da sociedade”.
Segundo o
ex-Presidente, a iniciativa de Francisco de estimular a juventude a
discutir a nova economia do mundo é uma necessidade: “Isso deve servir
de exemplo para o movimento sindical, para outras igrejas e para os
partidos políticos do mundo inteiro”.
“O mundo está a ficar mais
desigual e a maioria dos trabalhadores está a perder direitos. (...)
Muitas das conquistas que tivemos no século XX estão a ser derrubadas
pela ganância dos interesses empresariais e financeiros”, indicou o
histórico líder do Partido dos Trabalhadores (PT).
Lula recordou
os encontros do G20 (maiores economias do mundo) em que participou após a
crise financeira global de 2008 e garante que, até agora, nada do que
foi planeado se concretizou.
“Todas as decisões que tomámos,
envolvendo interesses dos trabalhadores, desenvolver os países mais
pobres, nada disso aconteceu”, garantiu o ex-governante.
Lula da Silva disse ainda que as questões ambientais foram um dos principais temas que abordou com o Papa Francisco.
“Nós
estamos a perceber que há uma má vontade, apesar dos discursos dos
governantes, em se preocuparem com a questão ambiental. (...) Muito se
fala em energia alternativa, no degelo do Polo Norte, mas pouco tem sido
feito. (...) Enquanto a gasolina e o petróleo forem baratos, não há
interesse em mudar a matriz energética da maioria dos países”, afirmou
Lula à imprensa.
O ex-Presidente declarou ter ficado “muito
satisfeito” com o encontro, referindo que “se todo o ser humano, ao
atingir 84 anos, tiver a força, a disposição e a garra que ele tem de
levantar temas instigantes para o debate” poderão ser encontradas
“soluções mais fáceis”.
Questionado se abordou a questão do
Governo do atual Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no encontro, Lula
da Silva afirmou: “Não podia vir aqui para discutir sobre Bolsonaro”.
Luiz Inácio Lula da Silva visitou várias centrais sindicais em Itália e planeia regressar ao Brasil na manhã de sexta-feira.
A audiência do ex-Presidente brasileiro com Francisco foi intermediada pelo chefe de Estado da Argentina, Alberto Fernández.
* Por estas declarações só se pode entender que Lula tinha fumado um charro e tanto. Digam-nos que outra organização sem ser a católica promove mais a desigualdade na sua estrutura interna. Para Francisco I é fácil ser panfletário para o exterior, fá-lo com muita habilidade.
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