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HOJE NO
"OBSERVADOR"
PSOE espera que PS português "corrija" posição "infeliz" sobre a Catalunha
O PSOE espera que o PS português "corrija" a posição "infeliz" dos seus membros na Assembleia Municipal de Lisboa, que apoiaram a moção de denúncia à situação de "repressão" na Catalunha.
O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) espera que o PS
português “corrija” a posição “infeliz” dos seus membros na Assembleia
Municipal de Lisboa que apoiaram uma moção de denúncia à situação de
“repressão” na Catalunha.
“Esperamos que [os socialistas portugueses] atendam ao nosso pedido e que tomem as medidas e corrijam esta deriva de declarações”, disse à agência Lusa o secretário-executivo responsável pelas Relações Internacionais do PSOE, Héctor Gómez.
Uma declaração com a posição dos socialistas espanhóis foi enviada hoje
ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, o socialista Fernando
Medina, e ao responsável pelas Relações Internacionais do PS, Francisco
André.
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Uma moção aprovada na quinta-feira na Assembleia Municipal de Lisboa
com os votos do PS, critica “a repressão do povo catalão” e exige a
liberdade dos “presos políticos”, em alusão a 12 políticos condenados no
julgamento dos responsáveis catalães envolvidos na tentativa de
independência da Catalunha em 2017.
Para Héctor Gómez a posição “muito infeliz” dos membros do PS “não ajuda” à estabilidade institucional
em Espanha e apenas “dá alento a uma minoria na Catalunha que não
respeita a vontade do povo catalão no sentido da convivência pacífica”.
“Surpreendeu-nos esta posição” aprovada na Assembleia Municipal, que é
“muito diferente” da do Governo do PS, um “partido irmão”, disse o
responsável pelas Relações Internacionais do PSOE, acrescentando
compreender que o texto foi aprovado num contexto local e não nacional.
Héctor Gómez explicou que o PSOE respeita “a Constituição espanhola e as leis”, assim como a divisão entre os poderes, sendo “firme defensor da independência do poder judicial” que decidiu condenar os políticos responsáveis pela tentativa de autodeterminação da Catalunha.
“A posição da Assembleia Municipal foi utilizada por minorias catalãs para matizar a total ausência de apoios internacionais” que têm os independentistas, lamentou o responsável socialista espanhol.
A moção foi aprovada em Lisboa numa altura em que o Governo
socialista espanhol realiza uma intensa campanha internacional para
combater o que considera ser a propaganda independentista no
estrangeiro.
O executivo espanhol tem utilizado todos os meios
possíveis para explicar no exterior que os líderes da tentativa de
autodeterminação na Catalunha não estão presos pelas suas ideias
políticas, mas por terem posto em marcha um processo para declarar a
independência de uma região espanhola, violando a Constituição do país.
“As nossas relações com o PS português são excelentes e esperamos que esta infeliz declaração seja matizada [colocada em contexto] e corrigida”, repetiu Héctor Gómez.
Antes da posição assumida pelo
PSOE, a Câmara Municipal de Lisboa emitiu um comunicado em que
“esclarece que apenas as decisões tomadas em sede de reunião de
vereadores vinculam a Câmara Municipal de Lisboa, e que nenhuma
deliberação foi tomada, ou será aprovada, com esse teor”.
“A
posição da Câmara Municipal de Lisboa é a este respeito inequívoca:
total respeito pela soberania do estado espanhol, da sua constituição,
das suas leis e do funcionamento das suas instituições”, segundo o mesmo
comunicado.
“Surpreendeu-nos esta posição” aprovada na Assembleia Municipal, que é
“muito diferente” da do Governo do PS, um “partido irmão”, disse o
responsável pelas Relações Internacionais do PSOE, acrescentando
compreender que o texto foi aprovado num contexto local e não nacional.
Héctor Gómez explicou que o PSOE respeita “a Constituição espanhola e as leis”, assim como a divisão entre os poderes, sendo “firme defensor da independência do poder judicial” que decidiu condenar os políticos responsáveis pela tentativa de autodeterminação da Catalunha.
A moção foi aprovada em Lisboa numa altura em que o Governo
socialista espanhol realiza uma intensa campanha internacional para
combater o que considera ser a propaganda independentista no
estrangeiro.
O executivo espanhol tem utilizado todos os meios
possíveis para explicar no exterior que os líderes da tentativa de
autodeterminação na Catalunha não estão presos pelas suas ideias
políticas, mas por terem posto em marcha um processo para declarar a
independência de uma região espanhola, violando a Constituição do país.
Antes da posição assumida pelo PSOE, a Câmara Municipal de Lisboa
emitiu um comunicado em que “esclarece que apenas as decisões tomadas em
sede de reunião de vereadores vinculam a Câmara Municipal de Lisboa, e
que nenhuma deliberação foi tomada, ou será aprovada, com esse teor”.
“A
posição da Câmara Municipal de Lisboa é a este respeito inequívoca:
total respeito pela soberania do estado espanhol, da sua constituição,
das suas leis e do funcionamento das suas instituições”, segundo o mesmo
comunicado.
* Existem conceitos bizarros de representatividade, os deputados municipais são eleitos por sufrágio universal pelos cidadãos recenseados nas autarquias, não percebemos porque as suas decisões não vinculam o município como diz o sr. Fernando Medina.
** A assembleia municipal é o órgão deliberativo de cada um dos municípios ou concelhos de Portugal. Forma, juntamente com a câmara municipal (órgão executivo) e com os conselhos municipais (órgãos consultivos), o conjunto dos órgãos representativos municipais.(wikipedia)
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Asneira 1ª- A ignorância e a falta de respeito evidenciada pelos deputados municipais de Lisboa pois deviam saber que os independentistas presos não foram condenados por nenhum tribunal plenário como os que existiam em Portugal até 24 de Abril.
Asneira 2ª - A justificação esfarrapada do sr. Fernando Medina menorizando ao mesmo tempo a importância dum órgão autárquico, são estes os políticos menores que temos.
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