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"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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Lobo d"Avila é candidato ao CDS
e já tem prioridades
Filipe
Lobo d"Ávila é o quarto militante centrista a avançar com uma
candidatura, depois de João Almeida, Abel Matos Santos e Carlos Meira.
Ao JN, diz querer "devolver a credibilidade" ao CDS, que considera
precisar de melhorar "o modo de funcionamento, a transparência e a
participação dos militantes". E aponta três prioridades.
"O
CDS é um partido decisivo para encontrar soluções do ponto de vista
fiscal, da segurança social e da saúde", diz Lobo d"Ávila, sublinhando
"que é nestas três áreas que o partido deve atuar". O candidato
acrescenta que "o frentismo de Esquerda" precisa de "uma alternativa
agregadora" da qual o CDS deve ser "o motor" - sendo que, para isso, os
centristas precisam de voltar a ser "um partido amigo da classe média,
que vive estrangulada com impostos".
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Para
Lobo d'Ávila, o CDS tem, antes de tudo, de "clarificar o seu
posicionamento, devendo assumir-se como um partido da direita
democrática sem constrangimentos e com orgulho" de modo a acomodar, da
melhor forma possível, as sensibilidades democtratas-cristãs,
conservadoras e liberais que coabitam no interior do partido.
Na
publicação na sua página do Facebook, na qual anunciou a intenção de
ser candidato, o integrante do grupo Juntos Pelo Futuro garantiu ainda
que esse passo "não está dependente de candidaturas anunciadas ou por
anunciar" e deixou claro que nunca será candidato "com moções de
outros".
Congresso é em janeiro
O
primeiro a anunciar a candidatura à presidência do CDS foi Abel Matos
Santos, da Tendência Esperança em Movimento - conotada com a ala mais à
Direita do partido. Fê-lo logo na noite eleitoral, após Assunção Cristas
ter dito que se afastava, em virtude de os democratas-cristãos terem
baixado de 18 para 5 deputados no Parlamento.
Depois
disso, Carlos Meira, ex-presidente da concelhia de Viana do Castelo e
crítico de Cristas, deu a conhecer a intenção de se candidatar contra o
"centralismo". No sábado foi João Almeida, deputado e porta-voz do CDS, a
divulgar um vídeo onde considerou que o período complicado que o
partido vive "não é irreversível".
O Congresso do CDS está marcado para os dias 25 e 26 de janeiro de 2020, em Aveiro.
* Quando o CDS estava no governo foi conivente na responsabilidade de mandar muitos pequenos empresários para a falência e milhares de cidadãos para o desemprego, neste natal desejamos que os "democratas cristãos" vivam uma enorme crise.
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