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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Ministério Público diz que insultar
e agredir polícias não é crime
Magistrada arquivou caso em que dois homens alcoolizados
insultaram e agrediram a murro um agente da PSP, alegando que "a
expressão filho da p..." não representa ofensa.
Para uma procuradora da Comarca de Lisboa
Oeste insultar e agredir um polícia não é crime, nem o caso merece, tão
pouco, ser julgado. Por esse motivo, a magistrada não teve dúvidas em
arquivar um inquérito relativamente a um caso que se passou num bingo da
Grande Lisboa.
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"A
expressão filho da p... no exato contexto factual em que foi proferida
não tem o animus de ofender quem quer que seja", alegou a procuradora.
Segundo
o despacho de arquivamento a que o JN teve acesso, uma patrulha da PSP
foi chamada ao local devido a distúrbios que estavam a ser causados por
dois homens, um dos quais de nacionalidade russa. Visivelmente
alcoolizados, os indivíduos entraram em confronto com outros jogadores e
não respeitaram a ordem dos polícias para abandonar o espaço de
diversão. Chamaram, inclusive, "filho da p..." a um dos agentes, que
também foi agredido com um murro no peito.
Porém,
para a procuradora, que deu como provado estes factos, "a expressão
filho da p... no exato contexto factual em que foi proferida não tem o
animus de ofender quem quer que seja, funcionando antes como um grito de
revolta, uma manifestação de exaltação e indignação".
Para
a magistrada, também "as circunstâncias concretas em que o arguido
desferiu um murro" iliba o agressor do polícia. Aliás, o soco, defende a
procuradora, foi dado porque o homem alcoolizado "se queria defender da
própria força física exercida pelo agente policial e não com o intuito
de lesar o corpo e/ou a saúde deste".
* Estamos aparvalhados, pensávamos que desferir um murro era uma agressão e num agente de autoridade seria agressão grave.
Convidamos os agentes de autoridade a chamarem filha da p... funcionando como um grito de revolta, à senhora Procuradora da comarca de Lisboa, não terão problemas, não é crime.
* Estamos aparvalhados, pensávamos que desferir um murro era uma agressão e num agente de autoridade seria agressão grave.
Convidamos os agentes de autoridade a chamarem filha da p... funcionando como um grito de revolta, à senhora Procuradora da comarca de Lisboa, não terão problemas, não é crime.
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