.
Aquele
especialista falava nas vésperas da apresentação do Dia do Euromelanoma
em Portugal, uma cerimónia que decorre na quarta-feira em Lisboa e na
qual serão apresentados os resultados do rastreio de 2018.
.
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo
defende encerramento de solários
A
Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo defende que Portugal deve
equacionar o encerramento dos solários, lembrando que está provado que
aumentam o risco de cancro de pele.
"De
uma vez por todas, as pessoas têm de interiorizar que os solários são
indutores dos cancros de pele. Este ano surgiram mais estudos
internacionais, alguns em que Portugal participou, que demonstram a
relação entre a exposição prévia a solários e o aumento de risco de
todos os cancros de pele", disse à agência Lusa Osvaldo Correia,
presidente da Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo (APCC).
.
.
UMA URNA MODERNAÇA? |
O
Dia do Euromelanoma, Dia dos Cancros da Pele, decorre a 15 de maio, dia
em que 44 serviços de dermatologia em todo o país fazem o rastreio
gratuito a mais de 1600 pessoas, sobretudo a população de risco: com
anteriores queimaduras solares, com antecedentes de cancro de pele ou
que trabalham diariamente sob exposição solar.
Osvaldo
Correia recorda que a APCC tem defendido há vários anos o encerramento
dos solários, junto da tutela e da Direção Geral da Saúde, e tem
contribuído para os estudos que mostram, que "há uma associação entre a
exposição prévia, mesmo que esporádica, e o risco aumentado dos cancros
de pele, quer não melanoma, como os carcinomas basocelular e
espinocelular, quer melanoma, alguns em idades mais jovens a surgir".
O dermatologista frisou que, a divulgação de que a aparência de solário é saudável não é verdade e
alerta: "Não é nada saudável, não faz bem a nada e favorece riscos de
cancro que poderão não ser hoje, mas podem ser amanhã. E o amanhã pode
ser daqui por três, cinco ou 10 anos".
O
presidente da APCC disse ainda que a defesa do encerramento dos
solários é um movimento que começa a ser individual e que na Austrália e
no Brasil já viu concretizada essa medida.
"Na
Austrália e no Brasil fecharam e na Irlanda já há um movimento nesse
sentido. Só é pena serem precisos tantos anos de demonstrações do que
era já uma suspeita", afirmou, recordando que "há vários anos que a OMS
[Organização Mundial de Saúde] reconheceu os solários como
cancerígenos".
Osvaldo Correia sublinhou ainda a importância de fazer o autoexame e mudar os comportamentos.
Segundo
o especialista, num estudo europeu recente percebeu-se que mais de 80%
usava proteção solar nas praias, mas não chegavam a 20% as pessoas que
colocavam proteção como roupa, chapéu e creme em atividades desportivas
ou profissionais diárias ao sol.
"Portugal,
tal como outros países europeus, tem uma grande percentagem da
população com informação, falta mudar o comportamento. É preciso
interiorizar", sublinhou o dermatologista, lembrando que as estimativas
apontam para cerca de 13 mil novos casos de cancro em 2019 em Portugal,
mais de mil dos quais melanoma.
* Os solários são aqueles covis artificiais onde os intelectuais pindéricos, ignorantes e com dinheiro, gastam umas massas para ficarem pretos mas no fundo até são racistas.
Quem ganhou alvíssaras para autorizar a existência destas fabriquetas de cancros de pele? Quando fecham?
Quem ganhou alvíssaras para autorizar a existência destas fabriquetas de cancros de pele? Quando fecham?
.
Sem comentários:
Enviar um comentário