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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Portugueses estão a pedir mais
dinheiro para pagar contas
Nos últimos seis meses, foram pedidos mais 22% do que no período equivalente há um ano.
Foram mais de 2 mil euros nos últimos seis
meses. Os portugueses estão a pedir mais dinheiro emprestado para pagar
as contas, revela um estudo da Intrum, que alerta para os riscos destes
empréstimos.
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De acordo com o European Consumer Payment Report, o valor total pedido
neste período perfaz 2 239 euros, mais 22% do que os 1839 euros de
empréstimos contraídos no período equivalente do ano anterior.
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DE PÉSSIMA MEMÓRIA |
Os números confirmam os dados recentemente
divulgados pelo Banco de Portugal, que apontam para que os bancos e as
financeiras concederam, durante o mês de fevereiro, 575 milhões de euros
em empréstimos ao consumo, “verificando-se um aumento que foi suportado
pelo crescimento dos créditos pessoais sem fins específicos, categoria
esta que cresceu em 18 milhões de euros, para perto de 259 milhões de
euros”.
“Não conseguimos evitar que caiam na armadilha do endividamento
determinados estratos da população e que essa armadilha do endividamento
se tenha deslocado da concessão de crédito para o momento da venda. E o
momento da venda com crédito associado através do cartão de crédito ou
através de outros mecanismos é um motivo de grande preocupação”,
defendeu então o governador da instituição, Carlos Costa.
O crédito ao consumo disponibilizado em
cartões de crédito e descobertos bancários aumentou 5,1% em fevereiro,
em relação ao mesmo mês de 2018, revelou o Banco de Portugal. O valor
colocado à disposição dos clientes dos bancos nestes produtos foi de 92
milhões de euros no mês passado.
O estudo da Intrum concluiu ainda que os inquiridos portugueses (37%)
continuam a pedir dinheiro emprestado ao banco, um aumento de 12% face
ao período homólogo. Uma realidade que, para Luís Salvaterra,
diretor-geral da Intrum Portugal, revela duas faces de uma mesma moeda:
“A verdade é que os empréstimos podem ajudar a alcançar os nossos
sonhos, mas é importante fazer uma gestão racional dos recursos e não
pedir emprestado para além das nossas capacidades e possibilidades.”
* Os bancos andam a vender dinheiro para os portugueses "armarem ao fino" e o Banco de Portugal faz népia sobre o assunto.
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