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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DINHEIRO VIVO"
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Produtos falsificados para a Europa
valem 121 mil milhões de euros
Calçado e vestuário continuam a ser os produtos mais falsificados em todo o mundo. A esmagadora maioria tem origem na China e em Hong Kong.
O comércio de bens falsificados tem vindo a
subir nos últimos anos de forma sustentada, em todo o mundo, mas também
na Europa. “Os resultados mostram que, em 2016, as importações de
produtos contrafeitos e pirateados para a UE ascenderam a 121 mil
milhões de euros”, refere o relatório conjunto da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) e do Instituto da
Propriedade Intelectual da União Europeia, divulgado esta segunda-feira.
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NÃO É SÓ CALÇADO...
ZOTYE T700 - O 'porshe chinês' MACAN |
PORSHE MACAN |
Os dados dizem respeito apenas a apreensões
aduaneiras e não incluem os produtos contrafeitos e pirateados
produzidos e consumidos no mercado interno, nem os conteúdos digitais
pirateados na Internet.
De acordo com os resultados, o valor de
produtos contrafeitos “representa até 6,8 % das importações da UE, face a
5 % das importações” em 2013, ou seja, um crescimento de 1,8 pontos
percentuais em apenas três anos, o que no entender da OCDE
Em termos mundiais, o valor dos produtos contrafeitos também aumentou de
forma significativa, passando de 461 mil milhões de dólares em 2013,
para 509 mil milhões de dólares em 2016. Um aumento de 3,3% das
importações mundiais.
Calçado e vestuário são os mais
falsificados
A falsificação de produtos é transversal a todas as indústrias, mas a
maior parte ocorre nos bens de consumo como o calçado, o vestuário, a
eletrónica (telefones e baterias) e os produtos de luxo, como relógios.
O relatório refere que, “embora os produtos
contrafeitos e pirateados sejam originários de praticamente todas as
economias de todos os continentes, a China e Hong Kong continuam a ser,
de longe, os maiores locais de origem.”
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Já as empresas mais prejudicadas continuam a estar registadas nos países
da OCDE, principalmente Estados Unidos, França, Itália, Suíça,
Alemanha, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido. O relatório conclui que a
“contrafação e a pirataria representam um risco crítico para todas as
empresas inovadoras que dependem da propriedade intelectual para apoiar
as suas estratégias comerciais, independentemente da sua localização.”
* Parece que Hong Kong não é China, o país onde os artigos contrafeitos são genuinamente falsificados.
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