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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
PCP condena Governo português
pelo reconhecimento de Juan Guaidó
O PCP condenou, esta segunda-feira, o reconhecimento pelo
Governo português de Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela,
considerando que não é com este alinhamento que se defendem os
interesses do povo venezuelano nem da comunidade portuguesa.
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“O
PCP condena o ‘reconhecimento’ e apoio anunciado pelo Governo do PS,
com o apoio do PSD e CDS, ao ‘presidente’ fantoche nomeado pela
administração Trump para a Venezuela, que contou com o apoio imediato de
Bolsonaro”, refere o PCP em comunicado.
Para
os comunistas portugueses, este apoio revela “uma intolerável afronta à
soberania e independência da República Bolivariana da Venezuela, ao
povo venezuelano, à Carta das Nações Unidas e ao Direito Internacional”.
O
PCP defende que não é com “o alinhamento com aqueles que são
responsáveis por tentativas de golpes de Estado, violência e terrorismo,
sanções e bloqueio económico, confiscação ilegal de bens e recursos
financeiros da Venezuela ou por provocações junto à sua fronteira a
coberto de uma dita ‘ajuda humanitária’, assim como com a ameaça de
intervenção militar reafirmada por Trump, que se defenderão os
interesses do povo venezuelano e do povo português, incluindo da
comunidade portuguesa naquele país”.
O
ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, anunciou hoje
que Portugal reconhece e apoia a legitimidade de Juan Guaidó como
Presidente interino da Venezuela com a missão de organizar eleições
presidenciais livres e justas.
Os comunistas entendem ainda que esta decisão desrespeita a Constituição da República Portuguesa.
“Ao
arrepio dos interesses do país e do povo português, o Governo PS opta
pelo apoio aberto à operação golpista contra a Venezuela, tornando-se
assim co-responsável pela atual escalada de agressão levada a cabo pelos
EUA, apoiada pela UE [União Europeia], e pelas suas graves e perigosas
consequências para o povo venezuelano e a comunidade portuguesa que vive
naquele país”, reiteram.
* Aplauda-se a coerência do PCP, da mesma maneira que vota contra a redução do tempo de sofrimento de doentes terminais, vota a favor da manutenção dum assassino a dirigir a Venezuela.
Aliás o PCP é um partido amigo do assassino norte-coreano, do criminoso chinês e do bárbaro russo.
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