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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Duplo homicídio.
PSP alertou para "risco elevado" e
."violência doméstica" em 2017
."violência doméstica" em 2017
"Violência doméstica", especificamente "violência psicológica e social" num caso de "risco elevado". Foi assim que a PSP classificou a queixa de Sandra Cabrita em 2017
Fonte policial garantiu ao DN que, em 2017, após uma queixa de Sandra
Cabrita - a mulher cuja mãe e a filha de dois anos foram alegadamente
assassinadas pelo ex-marido - enviou ao Ministério Público a informação
de que se estava perante um caso de "violência doméstica",
especificamente "violência psicológica e social" num caso que
classificavam de "risco elevado".
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Esta informação terá chegado ao
Ministério Público que, em resposta a perguntas do DN esta tarde, apenas
revelou que foi encontrado um inquérito de 2017, precisamente,
arquivado por desistência da queixosa. Mas esse inquérito tratava de um
crime de coação e ameaça e não de um crime de violência doméstica - se
assim fosse, por ser um crime público, Sandra Cabrita poderia ter
desistido que a investigação iria prosseguir. Como não foi classificado
como tal, a desistência da queixosa levou ao arquivamento.
O DN
voltou a questionar o Ministério Público para confirmar se esta queixa
que a PSP classificou de "risco elevado" foi a mesma que acabou
arquivada e classificada apenas como um episódio de "coação e ameaça". A
Procuradoria Geral da República respondeu dizendo que nada tinha a
acrescentar à informação inicial: "Na jurisdição criminal, foi
localizado um inquérito em que se investigou um crime de coação e
ameaça. O mesmo foi arquivado por desistência de queixa da ofendida."
Na
resposta enviada ao DN o MP refere ainda que corria no Tribuna de
Família e Menores um processo relativo à regulação das responsabilidades
parentais e que esta segunda feira tinha sessão marcada.
Autópsia à criança feita esta quarta-feira
A autópsia à criança de dois anos alegadamente asfixiada pelo pai vai
ser realizada esta quarta-feira no Hospital do Barreiro. A criança foi
encontrada morta na bagageira do carro do pai esta manhã, depois de o
alegado assassino ter ligado para o INEM a dar a localização da viatura.
Fontes
ligadas ao processo adiantaram ao DN que numa análise preliminar tudo
indica para que a criança tenha sido asfixiada pelo pai esta terça
feira.
O homem esteve em fuga durante praticamente 24 horas.
Segundo informações de fonte policial, foram feitas tentativas de
localização através do sistema de triangulação de antenas que detetam
sinais de telemóvel, mas o suspeito não traria consigo um telefone
detetável.
* Já foram assassinadas 9 mulheres este ano de 2019, uma calamidade embora não pareça.
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