05/01/2019

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 HOJE NO 
"O JORNAL ECONÓMICO"
População chinesa deverá chegar 
aos 1.44 biliões em 2029

O relatório da Academia de Estudos e Ciências Sociais da China, indica que no ano seguinte o país irá iniciar um longo período de declínio “imparável” face ao crescimento do número de cidadãos idosos.

A população da China deverá atingir o pico de 1.44 bilões em 2029 e iniciar um longo período de declínio “imparável” em 2030, segundo um relatório da Academia de Estudos e Ciências Sociais daquele país, publicado na última edição do “Livro Verde sobre População e Trabalho”, na sexta-feira, revela a agência “Reuters”.
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O crescimento da população trabalhadora estagnou, segundo o relatório, e o aumento do número de pessoas idosas terá um impacto de longo alcance no desenvolvimento social e económico do país, principalmente se as taxas de fertilidade continuarem baixas.

“De um ponto de vista teórico, o declínio demográfico a longo prazo, especialmente quando acompanhado por uma população continuamente envelhecida, está destinado a causar consequências sociais e económicas muito desfavoráveis”, indica o documento.

Espera-se que a população da China caia para os 1.36 biliões em meados deste século, o que pode significar um declínio na força de trabalho de 200 milhões. Se as taxas de fertilidade permanecerem inalteradas, a população poderá cair para os 1.17 biliões em 2065.

A taxa de natalidade do país caiu 3,5% em 2017 e deverá cair novamente em 2018. A “taxa de dependência da China”, ou a dimensão de pessoas desempregadas, incluindo crianças e idosos, no total da população, subiu pela primeira vez em mais de 30 anos em 2011, e é amplamente previsto que aumente ainda mais pelo menos nas próximas décadas.

A população de reformados deverá crescer até 2060, segundo o relatório desta academia, e embora a decisão de retirar a regra do ‘filho único’ tenha sido projetada para reequilibrar a estrutura etária da China, a curto prazo também levará a uma maior taxa de dependência.

De acordo com as previsões anteriores, a população idosa da China deverá chegar aos 400 milhões até o final de 2035, em comparação com os cerca de 240 milhões do ano passado.

*  A verdade é que não há impérios eternos, mas a China pode colocar no Ocidente cerca de 100 milhões de pessoas até 2029 e comprar entre 25% e 33% da economia do continente, 10% do sector energético e assim compensar perdas económicas no país.

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