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Há mais de 17 700 cães perigosos, só
40 donos têm formação obrigatória
Segundo a lei, apenas pessoas com formação específica podem ter cães perigosos.
Mais
de 17 700 cães perigosos e potencialmente perigosos estão registados em
Portugal, mas só 40 pessoas receberam formação para poderem ter estes
animais e apenas três treinadores de cães perigosos foram certificados
pelas autoridades.
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Segundo as alterações introduzidas à lei em
2013, apenas as pessoas com formação específica podem ter cães perigosos
(com histórico de violência) ou potencialmente perigosos (devido às
suas características físicas).
Apesar
de a lei dizer que a GNR e a PSP são as entidades competentes para
certificar os treinadores de cães perigosos e para dar a formação
exigida aos detentores de cães perigosos ou potencialmente perigosos, os
valores a pagar pela formação só ficaram definidos no ano passado, o
que atrasou todo o processo formativo.
Segundo dados a que a agência Lusa teve acesso, a GNR certificou apenas três treinadores nos dois cursos que ministrou em 2017 e a PSP formou 40 detentores de cães perigosos ou potencialmente perigosos.
Para este ano, a GNR tem previstas outras ações de certificação para treinadores e está a decorrer o período de inscrições para a formação destinada a detentores de cães perigosos ou potencialmente perigosos.
Segundo dados a que a agência Lusa teve acesso, a GNR certificou apenas três treinadores nos dois cursos que ministrou em 2017 e a PSP formou 40 detentores de cães perigosos ou potencialmente perigosos.
Para este ano, a GNR tem previstas outras ações de certificação para treinadores e está a decorrer o período de inscrições para a formação destinada a detentores de cães perigosos ou potencialmente perigosos.
Das
4784 contraordenações registadas no ano passado pela GNR relacionadas
com o controlo das regras de circulação na via pública, a
obrigatoriedade de vacinação, o registo e a identificação do animal, 444
dizem respeito a cães perigosos ou potencialmente perigosos. Também no
ano passado, a PSP registou 24 infrações por falta de licença de
detenção de cães perigosos ou potencialmente perigosos.
De acordo
com os dados da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), em 31
de janeiro deste ano estavam ativos 17 786 registos de cães
potencialmente perigosos (16 560) e perigosos (1526).
Os registos considerados ‘ativos’ pela DGAV são os que não têm data de morte do animal averbada.
A lista dos cães perigosos inclui a raça rottweiler, o cão de fila brasileiro, o dogue argentino, o pit bull terrier, o staffordshire terrier americano, o staffordshire bull terrier e o tosa inu.
* A nossa opinião é a de que os donos são os verdadeiros animais perigosos.
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