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HOJE NO
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Orçamento dinamarquês atribui
verbas para o envio de condenados
para ilha de doenças contagiosas
Migrantes indesejados vão à boleia de ferry chamado ‘vírus’
A Dinamarca anunciou recentemente a sua
intenção de enviar estrangeiros condenados para uma ilha, que é usada
por cientistas que investigam doenças contagiosas como um laboratório e
um crematório.
O plano foi logo criticado pela Comissão de Direitos Humanos
das Nações Unidas, sendo visto como uma prova do endurecimento das
políticas contra a imigração. Mas os argumentos não foram suficientes
para travar a medida, uma vez que já foram atribuídas verbas com esse
objetivo no Orçamento do Estado para 2019, aprovado esta quinta-feira.
Assim, haverá pelo menos 100 estrangeiros a serem obrigados a ir
viver para a ilha, onde poderão chegar à boleia do ‘Vírus’, nome dado
muito a propósito a um dos ferries que faz a ligação ao local.
Os escolhidos são estrangeiros condenados em tribunal e que não podem
ser extraditados para o seu país de origem, pois poderiam ser
torturados ou mesmo executados.
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Quando o plano foi anunciado, a ministra do Interior dinamarquesa,
Inger Stojberg justificou-o no Facebook. "Eles são indesejados na
Dinamarca e é assim que se devem sentir".
Por outro lado, a chefe da Comissão de Direitos Humanos da ONU,
Michelle Bachelet, teceu várias críticas à intenção daquele que é
considerado um dos países mais felizes do mundo.
"Estou muito preocupada com este plano. Vamos acompanhá-lo e
discuti-lo com o Governo", disse a responsável no início do mês, aquando
do anúncio, acrescentando que há um “impacto negativo deste tipo de
políticas de isolamento”.
Para Bachelet, a Dinamarca não devia “replicar essas políticas porque
privar as pessoas de liberdade, isolá-las e estigmatizá-las só vai
aumentar o seu sentimento de vulnerabilidade", disse a responsável.
* ...e o nazismo aqui tão perto
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