04/12/2018

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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Parque das Nações 
vai ter uma nova torre de escritórios

O K-Tower, que vai começar a ser construído no próximo Verão e deverá estar pronto dois anos depois, terá 13 pisos de escritórios.

O mercado de escritórios em Lisboa está em forte crescimento e no Parque das Nações a oferta disponível encontra-se praticamente toda ocupada. Estas terão sido as premissas para que a Krestlis decidisse avançar com a construção de um novo edifício na parte central desta área de Lisboa.
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De acordo com um comunicado da JLL, que tem o mandato para comercializar o projecto, este novo edifício de escritórios terá 13 pisos e mais de 15.000 m2 de área de construção acima do solo.

Localizado junto à Gare do Oriente e ao Centro Vasco da Gama, o K-Tower vai começar a ser construído no início no Verão de 2019 e deverá estar "inteiramente concluído no primeiro semestre de 2021". No mesmo complexo começou no ano passado a ser construído um Moxy Hotel, uma nova marca do grupo Marriott International, direccionada para os millennials.

A JLL assinala que "nos últimos anos a oferta de escritórios do Parque das Nações tem-se mantido praticamente inalterada, fruto da ausência de novos projectos", sendo que "a oferta disponível encontra-se praticamente toda ocupada, restando actualmente menos de 3% do stock em oferta disponível para arrendamento".

"Estamos muito confiantes que o edifício fique inteiramente comercializado ainda antes da sua conclusão e não será de descartar a ocupação como sede de uma só empresa", Mariana Rosa, directora de Office Agency da JLL.

O mercado de escritórios registou em 2017 o melhor ano desde 2009, com a área contratada a atingir um total de 166,8 mil metros quadrados segundo a consultora Saviils Aguirre Newman.

Segundo a consultora imobiliária Worx, nos primeiros seis meses deste ano a área ocupada por escritórios em Lisboa totalizou 86.819 metros quadrados, o valor mais elevado desde 2009, tendo o Parque das Nações registado o maior crescimento. A taxa de disponibilidade desceu para 8,1%, prosseguindo a tendência de decréscimo iniciada em 2013. 

* Lisboa já tem excesso de betão e vidro.

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