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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
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/DA MADEIRA"
Movimento Mais Porto Santo diz
que Governo espanhol impôs redução
das tarifas aeroportuárias
O
movimento Mais Porto Santo denuncia aquilo que considera ser o
“silêncio e o compadrio existente entre o Governo Regional e o principal
partido da Oposição” em relação às “absurdas taxas” aeroportuárias que
continuam a ser praticadas nas ilhas da Madeira e do Porto Santo.
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“Faz
hoje uma semana que o director de comunicação da Binter sublinhou que
as taxas aeroportuárias inter-ilhas impedem uma maior procura do destino
Porto Santo. E o que fez o Governo e a Oposição PS? Nada”, acusa o Mais
Porto Santo, entendendo que para estes dois partidos “o Porto Santo
continua a ser paisagem”.
O Vereador do movimento de cidadãos
independentes, José António Castro, realça que esta questão “é da
responsabilidade de todos os partidos, de todos os madeirenses e todos
os porto-santenses”.
“Voltamos a insistir na ideia de que este é
um problema comum, que só unidos teremos força para sensibilizar o
Governo da República e a ANA para a necessária e obrigatória redução das
taxas aeroportuárias, que são das mais elevadas do mundo para uma rota
tão pequena e um atentando à dignidade humana e à sobrevivência de um
povo”, frisa o líder do Mais Porto Santo.
Tendo em conta que as
taxas aeroportuárias custam por passageiro 32,5 euros para uma viagem de
ida e volta, mais cara do que a própria tarifa, e que há percursos
semelhantes nas Canárias a menos de cinco euros, José António Castro
recorda que o Governo espanhol, em Janeiro de 2017, decidiu impor à
empresa gestora dos aeroportos espanhóis, a AENA, equivalente à ANA em
Portugal, a redução das tarifas aeroportuárias, como forma de melhorar a
competitividade dos aeroportos espanhóis e também para ajudar a manter a
força da indústria do turismo.
“Enquanto na Madeira insistirmos
em privilegiar a guerra de comadres, entre os dois maiores partidos, que
estão somente preocupados com o poder absoluto, a economia do Porto
Santo vai continuar sem pujança e refém da sazonalidade e da eterna
dupla insularidade que interessa a alguns”, acusa José António Castro,
realçando que é urgente “mudar mentalidades, em prol de um bem comum”.
* A ANA é uma empresa neocolonialista a esmifrar Portugal.
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