12/12/2018

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Dois projetos beirões nomeados para prémio de arquitetura da União Europeia

Dois projetos da Beira Interior foram selecionados para o Prémio de Arquitetura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe 2019, anunciou hoje a Comissão Europeia, organizadora do galardão.

De acordo com a organização, há 17 obras portuguesas entre 383 projetos de 38 países, como Espanha, Grécia, Croácia, Alemanha, Bulgária, Luxemburgo, Malta, Itália, Áustria, Hungria, Suécia e Polónia.

Os 383 projetos serão reduzidos a uma lista de 40, que, por seu turno, terá cinco finalistas que serão visitados pelo júri em abril, e o processo culminará com a entrega do prémio a 07 de maio, em Barcelona, Espanha.
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Os projetos beirões selecionados são a Capela de Nossa Senhora de Fátima, em Idanha-a-Nova (Plano Humano Arquitetos) e o Hotel Rural Casa do Rio, em Vila Nova de Foz Côa (Menos é Mais Arquitetos). Os restantes 15 trabalhos portugueses são o Centro de Artes de Águeda (autor AND-RÉ), a Capela do Monte, em Barão de São João (Álvaro Siza 2 – Arquiteto), o Centro Interpretativo do Vale do Tua, Foz do Tua (Rosmaninho + Azevedo Arquitetos), o Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua, também na Foz do Tua (Souto Moura – Arquitetos), a Promise – Casa do Caseiro, em Grândola (Camilo Rebelo Arquitetos), o FPM41 (Barbas Lopes Arquitetos), o Palacete Barão de Santos (Barbas Lopes Arquitetos), a Casa na rua do Quelhas (Inês Lobo Arquitetos) e a Praça Fonte Nova (José Adrião Arquitetos), em Lisboa. O Teatro Luís de Camões, em Lisboa (Manuel Graça Dias + Egas José Vieira, Arquitetos), o Terminal de Cruzeiros de Lisboa (Carrilho da Graça), a Capela da Luz Eterna, em Ponta Garça (Bernardo Rodrigues), a Casa Rotativa, em Coimbra (Pedro Bandeira – PLF), a Casa rua do Paraíso, Porto (FALA), o Jardim Botânico do Porto: Reabilitação da Casa Andresen e Estufas, e Reabilitação da Casa Salabert (Nuno Valentim) também estão incluídos.
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No conjunto, há três projetos de arquitetos portugueses criados no estrangeiro: a Église à Saint-Jacques-de-la-Lande, em Rennes (Álvaro Siza 2 – Arquiteto), a LOCI Faculté d’Architecture, d’Ingénierie Architecturale d’Urbanisme, Tournai (Atelier Aires Mateus) e a Capela do Vaticano para a Bienal de Veneza 2018 (Souto Moura – Arquitetos).

O prémio, no valor de 60 mil euros, instituído em 1987 pela Comissão Europeia e pela Fundação Mies van der Rohe, com sede em Barcelona, é considerado um dos galardões de maior prestígio na área da arquitetura.

O júri do prémio é formado por Dorte Mandrup,George Arbid, Angelika Fitz, Ștefan Ghenciulescu, Kamiel Klaasse, María Langaritaand Frank McDonald.

Globalmente, os selecionados apresentaram propostas das áreas da habitação, cultura, escritórios, desporto, comércio, edifícios governamentais, transporte e tipologias urbanas.

O projeto do arquiteto português Álvaro Siza Vieira para o antigo Banco Borges e Irmão, em Vila do Conde, foi o distinguido na primeira edição do prémio, em 1988.

* São heróis aqueles que lutam para que a Beira Interior não saia do mapa.

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