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HOJE NO
"RECORD"
Camille Herron:
262 quilómetros em 24 horas...
com cerveja e tacos pelo meio
Chama-se Camille Herron, tem 36 anos, e na semana passada bateu o
recorde da maior distância corrida 24 horas: uns incríveis 262,192
quilómetros! O feito foi alcançado na Desert Solstice Invitational, em
Phoenix, prova que servia como qualificação para a seleção nacional dos
Estados Unidos para este tipo de eventos e que contou com 33 corredores à
partida, que tinham como missão dar o máximo de voltas à pista (de 400
metros).
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Camille Herron levou a melhor sobre toda a concorrência e quebrou o
anterior máximo, que pertencia à polaca Patrycja Bereznowska, por mais
de dois quilómetros. Refira-se que, para lá do recorde global de maior
distância corrida em pista ao longo das 24 horas, a norte-americana
conseguiu também fixar o melhor registo mundial feminino nas 100 milhas,
distância que percorreu em 13:25 horas. Ao todo, Herron completou mais
de 650 voltas, finalizando o seu desafio com um ritmo médio de 5:29
minutos por quilómetro.
O 'segredo' está na cerveja?
Através da sua conta na rede social Instagram, onde partilhou imagens
do feito, a ultramaratonista revelou alguns pormenores sobre a sua
prova, desde o facto de ter utilizado três pares de sapatilhas ao longo
da corrida (dois Nike 4% Vaporfly e um Nike Pegasus Turbo) ou de ter
começado a prova com camisola cava e ter colocado com manguitos, luvas e
gorro com a chegada da noite. Mas o dado mais curioso terá sido mesmo o
sucedido nas últimas "cinco a seis horas", onde foi "ressuscitada dos
mortos" por uma poção... especial.
"Choquei com o 'muro' pelas 2, 3 da manhã, altura em que me deram uns tacos e uma cerveja. Tive de andar durante umas quantas voltas enquanto comia e bebia, mas depois disso comecei a sentir que podia continuar", declarou a corredora, em entrevista à Sports Illustrated.
* Por um lado admiramos a tenacidade da atleta, brutal, mas também é brutal o desumano exagero e o absurdo deste tipo de provas, não trazem nada de positivo ao desporto.
"Choquei com o 'muro' pelas 2, 3 da manhã, altura em que me deram uns tacos e uma cerveja. Tive de andar durante umas quantas voltas enquanto comia e bebia, mas depois disso comecei a sentir que podia continuar", declarou a corredora, em entrevista à Sports Illustrated.
* Por um lado admiramos a tenacidade da atleta, brutal, mas também é brutal o desumano exagero e o absurdo deste tipo de provas, não trazem nada de positivo ao desporto.
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