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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Santo António
é o melhor hospital pela quinta vez
O Centro
Hospitalar e Universitário do Porto, do qual faz parte o Hospital de
Santo António, foi pela quinta vez consecutiva considerado o melhor
entre os grandes hospitais do país. As parcerias público-privadas
de Cascais e de Braga também se destacaram nesta edição dos prémios "Top
5 - A Excelência dos Hospitais Portugueses".
Os
prémios atribuídos pela empresa de benchmarking clínico IASIST, esta
tarde de terça-feira numa cerimónia em Lisboa, têm a chancela do
Ministério da Saúde e distinguem a qualidade e eficiência dos hospitais
públicos. A avaliação incidiu sobre mais de 800 mil processos clínicos
de doentes que tiveram alta hospitalar em 2017.
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Num
total de dez prémios, cinco foram arrecadados por hospitais da região
Norte, três por um hospital de Lisboa e Vale do Tejo e dois por
hospitais da região Centro.
"Ao longo
dos anos, o Norte tem assumido um protagonismo grande nestes prémios.
Este ano, a força do Norte mantém-se, mas também temos hospitais do
Centro e do Sul distinguidos", referiu, ao JN, Manuel Delgado,
diretor-geral da IASIST Portugal e ex- secretário de Estado da Saúde do
atual Governo.
O Centro Hospitalar do
Porto voltou a conquistar o primeiro lugar no grupo dos maiores
hospitais (E), para o qual estavam também nomeados o Centro Hospitalar
Universitário de Lisboa Norte e o Centro Hospitalar Universitário de São
João.
No Norte, além de um pentacampeão, há
também um tetracampeão. O Hospital de Braga, gerido em regime de
parceria público-privada (PPP) pelo grupo José de Mello Saúde, arrebatou
novamente o prémio do grupo D (hospitais de média- grande dimensão),
feito que já havia conseguido em 2015, 2016 e 2017. Neste grupo, os
outros finalistas eram os centros hospitalares de Vila Nova de Gaia/
Espinho e Tondela -Viseu.
No grupo dos
hospitais de média dimensão (C), o vencedor foi o Hospital de Cascais,
PPP do grupo Lusíadas Saúde, que, nesta edição, leva para casa mais dois
galardões (área clínica respiratória e área clínica coração). Para este
grupo estavam nomeados o Hospital Beatriz Ângelo (Loures) e o Centro
Hospitalar de Leiria.
Entre os
hospitais de pequena dimensão (grupo B), ganhou o Hospital Distrital da
Figueira da Foz contra os finalistas Hospital de Santa Maria Maior, em
Barcelos, e Hospital de Vila de Franca de Xira.
A
Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Minho foi a vencedora no grupo das
ULS, onde figuravam também a de Matosinhos e a do Litoral Alentejano.
Pela
primeira vez, os prémios IASIST distinguiram os melhores hospitais nas
patologias respiratória e cardíaca, duas áreas importantes em termos de
carga de doença e mortalidade, como explicou Manuel Delgado.
Na
área clínica das doenças respiratórias, na qual são analisados
indicadores de qualidade e eficiência, bem como os procedimentos
clínicos mais adequados em patologias como o cancro do pulmão e as
pneumonias, venceram o Hospital de Cascais e o Centro Hospitalar e
Universitário de Coimbra.
A avaliação
dos hospitais no tratamento de doenças do coração como o Enfarto Agudo
do Miocárdio, as arritmias e a insuficiência cardíaca, resultou em
prémios para o Hospital de Cascais, Hospital de Braga e para o Centro
Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho.
No total, as PPP de Cascais e de Braga
arrecadaram cinco prémios. "É verdade que as parcerias público-privadas
têm alguma vantagem competitiva em relação aos outros hospitais nas
questões de eficiência de recursos humanos, porque tem um modelo de
gestão mais flexível. Mas em termos de qualidade de cuidados não há
diferenças para os outros hospitais", sustentou Manuel Delgado.
Para
atribuir os prémios, a IASIST fez uma análise de mais de 800 mil
processos clínicos (sob anonimato) dos doentes saídos em 2017. Nesses
registos são avaliados indicadores de eficiência, nomeadamente o tempo
de internamento antes e depois de uma cirurgia, a possibilidade de uma
cirurgia de ambulatório, e indicadores de qualidade como a mortalidade,
as complicações e readmissões. No campo das complicações, "a maioria tem
a ver com infeções associadas a cuidados de saúde", realçou Manuel
Delgado.
A estas dimensões acresce a
dos custos: custo por doente padrão e a relação entre médico e doente
padrão, bem como o número de enfermeiros por doente padrão.
Na
avaliação das áreas clínicas do coração e das doenças respiratórias aos
indicadores anteriormente descritos foram somados um conjunto de
procedimentos considerados adequados para cada uma das doenças.
A
IASIST é uma empresa que se dedica, em diversos países do mundo, à
realização de estudos de benchmarking clínico nas diversas áreas
prestadoras de cuidados de saúde (Cuidados de Saúde Primários, Cuidados
Hospitalares, Reabilitação e Cuidados Continuados). Em Portugal, os
prémios IASIST foram instituídos em 2014.
* Esta classificação não é por acaso, parabéns.
* Esta classificação não é por acaso, parabéns.
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