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ONTEM NO
"A BOLA"
Títulos ninguém mos pode tirar»
Nélson
Évora já começou a preparação para a nova temporada, na qual os
Mundiais de Doha, no Catar, no final de setembro, são o principal
objetivo. O atual campeão europeu do triplo e antigo campeão olímpico e
mundial não quis alimentar a polémica com Pedro Pablo Pichardo, de
origem cubana e naturalizado, que já poderá representar Portugal no
Catar, mas garantiu que recuperar o recorde nacional não é uma
preocupação, avança a A BOLA desta segunda-feira.
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«É
muito mais importante quebrar a barreira dos 18 metros do que
propriamente estar a pensar em recuperar o máximo nacional. Os recordes
são feitos para ser batidos. Se voltar a ser meu, ficarei extremamente
feliz, mas prefiro conquistar títulos para a nossa Nação. Esses, sim,
ninguém mos poderá tirar», sublinhou o atleta de 34 anos, que melhorou o
máximo nacional de pista coberta para 17,40 m este ano, mas perdeu o
absoluto (17,74 m, em 2007) para Pichardo, que saltou a 17,95 em maio.
Nos Mundiais de 2019, poderão estar ambos a representar a Seleção.
«Não
quero comentar», atirou Évora, que criticara a rápida naturalização do
rival do Benfica, o qual também fez comentário polémico quanto ao facto
de o leão ter sido campeão europeu na sua ausência, em Berlim, este
verão. «Não será um duelo contra Pichardo, mas contra todos os atletas
que vão estar no Mundial. Quero sempre ganhar», assumiu o atleta, que
ontem esteve num debate no âmbito do Dia Internacional para a Eliminação
da Violência Contra as Mulheres, promovido pela Adidas.
* Na altura própria criticámos a opinião deste campeoníssimo sobre a naturalização de Pichardo, os atletas nas suas especialidades têm adversários, inimigos não. Boa sorte a ambos e a todos os atletas portugueses.
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