11/10/2018

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HOJE NO 
"A BOLA"
PJ na Federação  de Judo
para recolher documentos

«A Polícia Judiciária não foi à procura de nada à Federação, só entraram em contacto connosco para falar comigo e mais tarde notificaram-me para lá ir prestar declarações», esclareceu a A BOLA o presidente da Federação de Judo, Jorge Fernandes, a razão por que, esta manhã, irá à sede da PJ, em Lisboa. Isto após já ter falado com um inspetor daquele organismo, via telefone, há cerca de duas semanas, mal chegou do Mundial de Baku.
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«Não querendo revelar nada em pormenor, daquilo que sei sobre o assunto é que está tudo relacionado com documentos anteriores a esta Direção e  à minha chegada à Federação», faz questão de deixar claro Fernandes, que assumiu a liderança da FPJ a 22 de janeiro de 2017, sucedendo a Manuel Costa Oliveira.

Mas documentos relativos a quê? «Estão a pedir documentos da Direção anterior... Neste caso concreto mais relacionado com um funcionário do IPDJ, mas também sobre vários assuntos», conta. Mas só referentes ao IPDJ? «Alguns são relacionados com o IPDJ…», limita-se a acrescentar.

E quanto ao período da sua Direção, que vai em cerca de 21 meses: está tranquilo? «Garantidamente tranquilo. Sobre esta notificação até acho normalíssimo e ainda bem que acontece. Quem não deve não teme. Até é bom que venham ver as coisas para não haver dúvidas.»

A dúvida que se mantém é se o interesse da PJ está relacionado com os problemas e acusações que ultimamente têm rodeado o IPDJ, onde a 3 de setembro Vítor Pataco substituiu Augusto Baganha como presidente. 

* Ainda bem que quem não deve não teme.

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