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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
Dia Europeu da Estatística:
saberá responder a 12 perguntas
sobre a vida na Europa?
No Dia Europeu da Estatística, que se comemora a 20 de outubro, o INE lançou um questionário com 12 perguntas sobre o que distingue a vida das mulheres e dos homens na União Europeia. Há mais mulheres ou homens? Quem sai de casa dos pais mais cedo? Quem estudou mais, quem lê mais e quem ganha mais?
Sabia que não há nenhum país na União Europeia onde pelo menos metade
dos cargos de gestão sejam ocupados por mulheres? Em média, só um em
cada três desses cargos têm um mulher à frente.
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E sabia que as mulheres
saem de casa dos pais dois anos mais cedo que os homens? A propósito do
Dia Europeu da Estatística, que se comemora a 20 de outubro, o Instituto
Nacional de Estatística (INE) lançou um questionário com 12 perguntas sobre as diferenças e semelhanças entre a vida das mulheres e dos homens nos vários países da União Europeia, partindo de uma publicação interativa sobre o tema.
Qual
a idade em que as mulheres e homens jovens saem da casa dos pais?
Resposta: as mulheres aos 25 anos e os homens aos 27. As mulheres também
casam mais cedo em todos os países da UE e, em 2016, tiveram o seu
primeiro filho, em média, aos 29 anos, variando entre os 26 anos na
Bulgária e Roménia e os 31 anos em Espanha e Itália. E há sete vezes
mais mulheres a viver sozinhas com filhos do que homens.
À
pergunta sobre quem está mais feliz, a resposta é equilibrada: estão os
dois de forma semelhante, mostra o INE, com base em dados estatísticos
do Eurostat, a base de dados da Comissão Europeia.
E quem tem o
nível de escolaridade mais elevado? Em média, 33% das mulheres
completaram o ensino superior, enquanto os homens ficam ligeiramente
abaixo (30%). Em quase todos os países, há mais mulheres do que homens
com uma licenciatura, com as maiores diferenças registadas nos países
bálticos, assim como Finlândia, Suécia e Eslovénia.
Em geral, por
cada 105 mulheres há 100 homens (mais 5% de mulheres) na UE. Em países
como a Letónia, a diferença é maior (mais 18%), assim como Lituânia
(17%) e Estónia (13%), enquanto no Luxemburgo, Malta e Suécia há
ligeiramente mais homens do que mulheres. "Em 2017, no caso dos jovens
com idades até aos 18 anos, verificava-se um padrão oposto, com 5% mais
jovens do sexo masculino do que jovens mulheres desta idade. Por outro
lado, entre o grupo etário mais velho, com 65 e mais anos, havia mais
33% de mulheres."
As diferenças no emprego e nos salários
As
mulheres ganham menos 8%, 16% ou 29% do que os homes? A resposta é 16%.
"As maiores diferenças foram observadas na Estónia (menos 25,3% que os
homens), na República Checa (21,8%), na Alemanha (21,5%), no Reino Unido
(21%) e na Áustria (20,1%). As menores diferenças de remunerações entre
mulheres e homens foram registadas na Roménia (menos 5,2% que os
homens), em Itália (5,3%), Luxemburgo (5,5%), Bélgica (6,1%) e Polónia
(7,2%)", aponta o INE. A maior diferença (menos 23% para o sexo
feminino) é nos cargos de gestão.
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O INE mostra ainda que há mais
mulheres do que homens a trabalhar em part-time: em 2017, era essa a
situação de 32% das trabalhadoras nos países europeus, uma percentagem
muito acima de 9% dos homens. "Esta realidade assume contornos diversos
consoante o Estado-membro, com as maiores percentagens de mulheres a
trabalharem em part-time na Holanda (76%), Áustria (47%) e Alemanha
(46%). A percentagem mais baixa regista-se na Bulgária (2%), enquanto em
Portugal se aproxima. dos 12%.
* Mulher ainda sofre muito.
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