24/09/2018

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HOJE NO 
"DINHEIRO VIVO"
Queixas nas comunicações sobem 25% até junho. Meo o mais reclamado

Todos os operadores viram subir o número de reclamações até junho. Nos serviços postais, CTT é o mais reclamado

As reclamações no sector das comunicações subiu 25% até junho, como 52,1 mil queixas a chegarem à Anacom no primeiro semestre.
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CARTELIZAÇÃO? NÃÃOOO!

 O Meo é o operador mais reclamado no período, com as queixas a aumentar 105% em relação aos primeiros seis meses do ano passado. O sector das comunicações eletrónicas é o que regista o maior número de reclamações, tendo gerado 41,5 mil queixas junto do regulador, tendo os serviços postais registado cerca de 10,7 mil queixas, valor que representa 20% do total de reclamações. 

A maioria das reclamações (cerca de 82%) foram apresentadas nos livros de reclamações, físico e eletrónico (em vigor desde julho de 2017), as restante 18% foram enviadas diretamente à Anacom.

Os operadores Meo, Nos e Vodafone geraram 96% das reclamações relativas ao sector das comunicações eletrónicas. Todos os operadores viram no período o número de queixas aumentar, mas foi o Meo o que apresentou o maior crescimento no número de queixas: 14 500 reclamações, valor que representa uma subida de 105% em relação ao primeiro semestre. 

A NOS, o segundo mais reclamado, viu subir 22% o número de queixas, para 9 500; enquanto a Vodafone, o terceiro que originou mais queixas, viu aumentar 44%, para 6 800 o número de queixas. Faturação (15%), a avaria de serviços (15%) e o cancelamento do serviço (10%) são os assuntos mais reclamados. 

 Os CTT também registaram até junho 9 800 reclamações, mais 88% do que até junho do ano passado, o que corresponde a 93% das reclamações apresentadas nos livros de reclamações. Atraso na entrega (31%), extravio/atraso significativo (16%), entrega na morada errada (9%), falha na distribuição (9%) ou falta de tentativa de entrega ao destinatário (8%) são os temas que originaram o maior número de reclamações nos serviços postais.

*  Os portugueses estão reféns dos operadores das telecomunicações, o governo assobia para o lado.

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