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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
Donald Trump contra todos
.na cimeira do G7 no Canadá
A cimeira do G7 começou esta sexta-feira em Charlevoix, na província canadiana do Québeque, dominada pelas medidas comerciais unilaterais dos Estados Unidos, às quais responderam para já o Japão, o Canadá e a França
O
protecionismo de Donald Trump, intransigente na defesa dos interesses
comerciais norte-americanos, tem colocado problemas que estão a esgotar a
paciência dos restantes membros do G7 - Canadá, Japão, França,
Alemanha, Reino Unido e Itália.
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Na quinta-feira, o
Presidente da França, Emmanuel Macron, convocou para a manhã de hoje uma
reunião com os chefes de Governo da Alemanha, Itália e Reino Unido e
com responsáveis da União Europeia - o presidente da Comissão Europeia,
Jean-Claude Juncker, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk -
para analisar a questão.
Macron afirmou que "o comportamento norte-americano conduz a recriar as alianças e reforçar a frente europeia".
O
chefe de Estado da França assegurou que canadianos, europeus e
japoneses não estão "disponíveis a renunciar a tudo para ter a
assinatura" de Donald Trump em comunicado conjunto.
Seria "um
erro desistir de tudo para ter essa assinatura", acrescentou, durante
uma conferência de imprensa conjunta em Otava, com o primeiro-ministro
canadiano, Justin Trudeau, na quinta-feira.
Além
do combate à evasão fiscal e as medidas que visam garantir que os
cidadãos possam beneficiar do crescimento económico mundial, as relações
com Irão, Rússia e Coreia do Norte são outra das matérias que serão
discutidas na cimeira do G7.
Uma reunião dos sete países mais
industrializados do mundo, sob presidência do Canadá até dezembro deste
ano, que sucede à saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre o
clima e a rutura norte-americana no que concerne ao programa nuclear do
Irão.
Também a cimeira entre Trump e o líder da Coreia do Norte,
Kim Jong-un, a 12 de junho, em Singapura, será abordada na reunião do
G7, cuja primeira reunião realizou-se em 1975, organizada pelo
Presidente francês Valéry Giscard d'Estaing, em Rambouillet.
* Donald Trump deixa precipitadamente a companhia de governantes eleitos por sufrágio democrático para ir apertar a mão a um assassino e ditador, fixe.
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