17/05/2018

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/ 
/DA MADEIRA"
Abraços pelas ruas do Funchal 
contra a discriminação

A rede ‘Ex-Aequo’, uma associação de jovens Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTI), desenvolveu esta tarde uma iniciativa pelas ruas do Funchal, que consistiu em três pontos essenciais: dar abraços, distribuir panfletos e sensibilizar as pessoas contra o preconceito e discriminação que ainda existe em relação à comunidade.
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Pelo segundo ano consecutivo, o núcleo existente na Região foi para a rua e abriu os braços à igualdade. “É o segundo ano que estamos a realizar” esta acção “e o objectivo desta iniciativa é sensibilizar as pessoas contra o preconceito e discriminação que infelizmente ainda existe para com a população LGBTI”, mencionou Carolina Jardim, coordenadora da ‘Rede Ex-Aequo’, na Madeira.

“A ideia é distribuirmos abraços às pessoas e à medida que vamos distribuindo os abraços temos também alguns panfletos informativos sobre este dia, porque a 17 de Maio celebramos o Dia Internacional da Luta Contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia”, acrescentou a responsável, descrevendo de seguida o périplo.

“Começamos aqui na Praça do Município, depois dirigimo-nos até à placa central da Avenida Arriaga, descemos até à Avenida do Mar e depois vamos à Rua Fernão Ornelas. Escolhemos estas zonas que são as mais movimentadas para atingir o maior número de pessoas possível”, elucidou Carolina Jardim.

A coordenador regional lamentou, contudo, o facto de “infelizmente” ainda existir “discriminação aqui na Madeira”, embora já esteja “a haver um progresso e uma mudança de mentalidades e atitudes”, no entanto, “ainda existe um longo trabalho a ser feito, daí a importância da ‘Rede-Ex-Aequo’ e deste protocolo que existiu com a câmara”.

“Vamos às escolas promover sessões de debate sobre estes temas. Ainda existe muito preconceito, mas os jovens estão abertos à informação e à mudança, nota-se que eles têm interesse, também porque muitos deles não têm formação e o problema está aí, na falta de informação, daí que vamos às escolas promover estas sessões que têm corrido muito bem até agora”, concluiu.

* Somos contra qualquer tipo de segregação, estamos do lado das associações que lutam contra a discriminação por causa da orientação sexual, seria bom considerarmos que somos todos pessoas, apenas.

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