HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Abraços pelas ruas do Funchal
contra a discriminação
A
rede ‘Ex-Aequo’, uma associação de jovens Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTI), desenvolveu esta tarde
uma iniciativa pelas ruas do Funchal, que consistiu em três pontos
essenciais: dar abraços, distribuir panfletos e sensibilizar as pessoas
contra o preconceito e discriminação que ainda existe em relação à
comunidade.
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Pelo segundo ano consecutivo, o núcleo existente na
Região foi para a rua e abriu os braços à igualdade. “É o segundo ano
que estamos a realizar” esta acção “e o objectivo desta iniciativa é
sensibilizar as pessoas contra o preconceito e discriminação que
infelizmente ainda existe para com a população LGBTI”, mencionou
Carolina Jardim, coordenadora da ‘Rede Ex-Aequo’, na Madeira.
“A
ideia é distribuirmos abraços às pessoas e à medida que vamos
distribuindo os abraços temos também alguns panfletos informativos sobre
este dia, porque a 17 de Maio celebramos o Dia Internacional da Luta
Contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia”, acrescentou a responsável,
descrevendo de seguida o périplo.
“Começamos aqui na Praça do
Município, depois dirigimo-nos até à placa central da Avenida Arriaga,
descemos até à Avenida do Mar e depois vamos à Rua Fernão Ornelas.
Escolhemos estas zonas que são as mais movimentadas para atingir o maior
número de pessoas possível”, elucidou Carolina Jardim.
A
coordenador regional lamentou, contudo, o facto de “infelizmente” ainda
existir “discriminação aqui na Madeira”, embora já esteja “a haver um
progresso e uma mudança de mentalidades e atitudes”, no entanto, “ainda
existe um longo trabalho a ser feito, daí a importância da
‘Rede-Ex-Aequo’ e deste protocolo que existiu com a câmara”.
“Vamos
às escolas promover sessões de debate sobre estes temas. Ainda existe
muito preconceito, mas os jovens estão abertos à informação e à mudança,
nota-se que eles têm interesse, também porque muitos deles não têm
formação e o problema está aí, na falta de informação, daí que vamos às
escolas promover estas sessões que têm corrido muito bem até agora”,
concluiu.
* Somos contra qualquer tipo de segregação, estamos do lado das associações que lutam contra a discriminação por causa da orientação sexual, seria bom considerarmos que somos todos pessoas, apenas.
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