22/05/2018

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HOJE NO
 "DINHEIRO VIVO"
56 primeiros funcionários da Xiaomi
.prestes a ficar milionários

A Bloomberg já lhes chama os Lucky 56: os primeiros empregados da Xiaomi estão num caminho milionário, quando a IPO da tecnológica se materializar.

Antes de se tornar um império tecnológico à escala global, a chinesa Xiaomi começou como um sonho do empresário Lei Jun, que continua dirigir a empresa. Em 2010, a Xiaomi tinha o estatuto de startup e ainda vendia poucos smartphones. 
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Oito anos depois, já formalizou a sua entrada em bolsa com uma oferta pública inicial (IPO, em inglês), que tem potencial para ser uma das maiores do ano, e assume querer vender 100 milhões de smartphones em todo o mundo.

E é justamente esta IPO que pode mudar a carteira dos 56 primeiros empregados da Xiaomi, reporta a Bloomberg. Nos primeiros tempos da empresa, Lin Bin, um dos engenheiros responsáveis pelo sistema operativo da marca investiu as suas poupanças na Xiaomi – ele e outros 55 empregados. No total, conseguiram juntar 11 milhões de dólares (cerca de 9,3 milhões de euros): houve quem investisse as poupanças de uma vida, pedisse empréstimos à família ou até quem aplicasse o dote de casamento, como a, na altura, rececionista da Xiaomi fez, explica a Bloomberg. 

O investimento feito vai agora tornar o grupo dos 56 empregados em milionários: coletivamente, o grupo pode vir a ganhar 3 mil milhões de dólares, segundo as prospeções da Xiaomi, que apontam para uma valorização da empresa de 100 mil milhões de dólares, com uma flutuação de 15% com a entrada em bolsa. 

Ainda assim, há quem faça análises mais modestas e estime que os 56 empregados possam receber coletivamente 1,4 mil milhões de dólares, caso a valorização da empresa se fique pelos 50 mil milhões de dólares. Segundo a Bloomberg, estes cálculos assumem que os atuais acionistas não vendem as suas participações e que os 11 milhões de dólares investidos pelos ‘56 sortudos’ foram investidos como um investimento de série B. Em suma, o investimento feito pelos empregados pode ter um retorno até 200 vezes do valor inicial investido na Xiaomi. 

Segundo os analistas, cada uma dessas pessoas pode vir a receber 36 milhões de dólares, em média, o que em euros se traduz em mais de 30 milhões. Ainda assim, como já se percebeu, estes valores dependem de um conjunto de fatores, como o montante investido em 2010 por cada um dos funcionários e ainda qual a resposta do mercado à IPO da Xiaomi, que foi entregue na bolsa de Hong Kong. 

 Na altura da formalização da entrada em bolsa, a Xiaomi explicou que quer investir 30% do dinheiro conseguido em inteligência artificial e no seu ecossistema de internet of things (internet das coisas). Embora se tenha tornado mais conhecida pelos seus smartphones focados na boa relação entre qualidade e preço, a Xiaomi conta também com produtos para casas inteligentes, portáteis, drones e também pulseiras para monitorizar atividade desportiva. A empresa quer ainda investir fundos em investigação e desenvolvimento, além de reforçar a expansão internacional da empresa. 

 No último trimestre de 2017, a Xiaomi conseguiu duplicar a sua quota de mercado global, conquistando 7,7% do mercado, indicou a IDC. Não é segredo que a empresa tem vindo a investir em mercados como a Índia e a Rússia, muito pela dimensão e potencial deste tipo de mercados. Globalmente, a IDC coloca a Xiaomi entre as quatro marcas mais importantes de smartphones, ao lado de marcas como a Apple, Samsung e Huawei.

* Os 56 empregados investidores, "entraram" com um pouco mais de 166 mil euros portanto não eram uns "pés rapados" principalmente na China onde existem muitos milhões de cidadãos a ganhar menos de 5€/dia.
Arriscaram e  vão lucrar, bem bom!

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