15/05/2018

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HOJE NO 
"RECORD"
Bruno de Carvalho: 
«Estão a transformar isto num caso desportivo, quando é um caso de polícia»

Bruno de Carvalho falou à Sporting TV sobre as agressões de que a equipa do Sporting foi alvo esta terça-feira. O presidente leonino falou num "ato criminoso", garantiu a presença da equipa no Jamor e elogiou a atuação da polícia. Ao mesmo tempo, o líder verde e branco falou em união entre todos, frisando, em relação ao passado conturbado, que "não há posts que não se apaguem num momento destes."
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"Tem sido um dia difícil desde manhã. Lamento que o Secretário de Estado tenha dito que era preciso tomar medidas corajosas, sem as dizer. Sporting há muito que fala da violência e das claques. Existe um presidente do IPDJ que insiste que a legalização não era importante. O que aconteceu foi um ato criminoso. Vamos aguardar para ver quem são e tomar as nossas medidas. Os jogadores, num primeiro momento, em estado de choque, todos nós estaríamos. Agora muito mais calmos, há muita especulação. É claro que vamos estar no Jamor e jogar - muitos não queriam. Jogadores estão tristes mas querem jogar. Porque é que foi... já ouvi teorias mirabolantes... Uma teoria era de que este é o meu modus operandi, pois nas AG's não deixo falar em fala mal de mim. O meu MO não é ver atletas e staff, a família que escolhi, a serem agredidos. Estamos a quatro dias da final, depois acaba a época, e que interessa teria o Sporting numa situação destas?", questionou Bruno de Carvalho, prosseguindo:

"Ouvi também aquele arauto da desgraça, Rui Pedro Brás, dizer que não estavam reunidas as condições de segurança. Se tivermos de fazer melhorias na Academia, vamos averiguar internamente. Isto é quase a mesma coisa que dizer que após a assobiadela que levei no jogo com o Paços eu teria de levar pancada. Aconteceu em Guimarães também, são sempre atos reprováveis. Foram os mesmos que entraram, os jogadores foi a mesma quantidade que foi agredida... é de condenar sempre, em qualquer lado. Estão a transformar isto num caso desportivo, quando é um caso de polícia. Se não estão todos presos, estão quase todos. Polícia está a fazer bem o seu trabalho. Estive a dar o meu apoio e solidariedade àqueles que também são a minha família. Não há posts que não se apaguem num momento destes. Às vezes estamos todos chateados e esses momentos são passados para um segundo plano. Compreendo a frustração dos sportinguistas e repudio estas situações. Isto é crime. Quero que o universo sportinguista tenha calma, acho que o viver estes acontecimentos tem de ser vivido com tristeza mas também com a alegria salvo seja de a polícia estar a fazer o seu trabalho", lembrou.

"Garantidamente não gostamos disto, repudiamos e todos temos famílias. Há linhas que não se passam. Foi chato ver os familiares dos jogadores ligarem preocupados, do staff, os meus próprios pais, a minha mulher, filhas… as pessoas ficam preocupadas. Felizmente as coisas correm dentro da normalidade, amanhã há um novo dia, temos de nos habituar que o crime faz parte do dia-a-dia e o crime tem de ser punido, no sítio e momento certo. Acho que as entidades que tutelam o desporto nestes momentos não devem atacar o Sporting e seu presidente mas sim tirar ilações da sua inércia. Pode não ser isto especificamente mas há muita coisa que se passa de violência que por inercia das autoridades vão-se mantendo. Vamos deixando as pessoas andar e acontecem situações destas", vincou.

* Opinião dum ego-maníaco depressivo, principal instigador dos adeptos contra os jogadores e equipa técnica. 
Os clubes de futebol profissionais de futebol em Portugal são dirigidos por uma ralé de topo, há excepções claro.

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