HOJE NO
"RECORD"
Bruno de Carvalho:
«Estão a transformar isto num caso desportivo, quando é um caso de polícia»
Bruno de Carvalho falou à Sporting TV sobre as agressões de que a equipa
do Sporting foi alvo esta terça-feira. O presidente leonino falou num
"ato criminoso", garantiu a presença da equipa no Jamor e elogiou a
atuação da polícia. Ao mesmo tempo, o líder verde e branco falou em
união entre todos, frisando, em relação ao passado conturbado, que "não
há posts que não se apaguem num momento destes."
.
"Tem
sido um dia difícil desde manhã. Lamento que o Secretário de Estado
tenha dito que era preciso tomar medidas corajosas, sem as dizer.
Sporting há muito que fala da violência e das claques. Existe um
presidente do IPDJ que insiste que a legalização não era importante. O
que aconteceu foi um ato criminoso. Vamos aguardar para ver quem são e
tomar as nossas medidas. Os jogadores, num primeiro momento, em estado
de choque, todos nós estaríamos. Agora muito mais calmos, há muita
especulação. É claro que vamos estar no Jamor e jogar - muitos não
queriam. Jogadores estão tristes mas querem jogar. Porque é que foi...
já ouvi teorias mirabolantes... Uma teoria era de que este é o meu modus
operandi, pois nas AG's não deixo falar em fala mal de mim. O meu MO
não é ver atletas e staff, a família que escolhi, a serem agredidos.
Estamos a quatro dias da final, depois acaba a época, e que interessa
teria o Sporting numa situação destas?", questionou Bruno de Carvalho,
prosseguindo:
"Ouvi também aquele arauto da desgraça, Rui Pedro Brás, dizer que não
estavam reunidas as condições de segurança. Se tivermos de fazer
melhorias na Academia, vamos averiguar internamente. Isto é quase a
mesma coisa que dizer que após a assobiadela que levei no jogo com o
Paços eu teria de levar pancada. Aconteceu em Guimarães também, são
sempre atos reprováveis. Foram os mesmos que entraram, os jogadores foi a
mesma quantidade que foi agredida... é de condenar sempre, em qualquer
lado. Estão a transformar isto num caso desportivo, quando é um caso de
polícia. Se não estão todos presos, estão quase todos. Polícia está a
fazer bem o seu trabalho. Estive a dar o meu apoio e solidariedade
àqueles que também são a minha família. Não há posts que não se apaguem
num momento destes. Às vezes estamos todos chateados e esses momentos
são passados para um segundo plano. Compreendo a frustração dos
sportinguistas e repudio estas situações. Isto é crime. Quero que o
universo sportinguista tenha calma, acho que o viver estes
acontecimentos tem de ser vivido com tristeza mas também com a alegria
salvo seja de a polícia estar a fazer o seu trabalho", lembrou.
"Garantidamente
não gostamos disto, repudiamos e todos temos famílias. Há linhas que
não se passam. Foi chato ver os familiares dos jogadores ligarem
preocupados, do staff, os meus próprios pais, a minha mulher, filhas… as
pessoas ficam preocupadas. Felizmente as coisas correm dentro da
normalidade, amanhã há um novo dia, temos de nos habituar que o crime
faz parte do dia-a-dia e o crime tem de ser punido, no sítio e momento
certo. Acho que as entidades que tutelam o desporto nestes momentos não
devem atacar o Sporting e seu presidente mas sim tirar ilações da sua
inércia. Pode não ser isto especificamente mas há muita coisa que se
passa de violência que por inercia das autoridades vão-se mantendo.
Vamos deixando as pessoas andar e acontecem situações destas", vincou.
* Opinião dum ego-maníaco depressivo, principal instigador dos adeptos contra os jogadores e equipa técnica.
Os clubes de futebol profissionais de futebol em Portugal são dirigidos por uma ralé de topo, há excepções claro.
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