HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Trabalhadores da agricultura
ganhavam em 2016 menos 22%
do que restantes funcionários
O ordenado médio mensal dos trabalhadores
por conta de outrem (TCO) na agricultura e pescas foi, em 2016, de 726
euros, inferior em 21,5% ao dos TCO’s dos restantes ramos, de acordo com
os dados compilados pela Pordata hoje divulgados.
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No
entanto, este é o valor mais baixo desde 1985, tendo o nível recorde
sido atingido em 1986, altura em que o ordenado médio mensal dos
trabalhadores do setor da agricultura e pescas era inferior em 31,7%, em
comparação com o montante recebido pelos funcionários dos restantes
setores.
No
período em causa, a disparidade salarial entre sexos também se aplicou
ao setor, tendo as mulheres TCO recebido, em média, menos 14% por mês do
que os homens.
Já nos quadros superiores, a diferença salarial é a maior, fixando-se em menos 24,7%.
De
acordo com os dados da Pordata, a Superfície Agrícola Utlizada (SAU) em
2016, representou 39,5% do território nacional, cerca de 3,6 milhões de
hectares, dos quais 1.043.298 hectares de terras aráveis, 16.331 de
hortas familiares, 705.120 de culturas permanentes e 1.876.943 hectares
de pastagens permanentes.
“De
1989 para 2016, a extensão da SAL diminuiu 360 mil hectares (-9%), mas a
dimensão média das explorações agrícolas mais do que duplicou, isto é,
passou de 6,7 hectares em 1989 para 14,1 hectares em 2016”, avançou a
Pordata.
Segundo
os dados disponibilizados, em 2016, existiam menos 550 mil explorações
agrícolas do que em 1968, tendo o “abandono progressivo” da atividade
agrícola sido verificado, sobretudo, na pequena agricultura.
No
período de referência, a esmagadora maioria (91%) das explorações
agrícolas eram de pequena dimensão (com menos de 20 hectares), ocupando
1/5 do total da superfície agrícola.
Por
sua vez, o número de sociedades agrícolas fixou-se, em 2016, em 11.400,
mais 7.400 do que em 1989. Porém, as sociedades em causa representam
apenas 4% das explorações agrícolas.
Já a superfície agrícola não utilizada, mas com potencial agrícola, caiu 60% desde 1980.
* Há trabalhadores filhos da mãe, os trabalhadores agrícolas não são! Pouca vergonha!
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