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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
“Há uma certa crise na linguagem religiosa”, diz José Tolentino Mendonça
Ao
abrigo da segunda edição das ‘Conferências do Museu 2018’, iniciativa
que decorreu hoje no Museu de Arte Sacra do Funchal, o teólogo
madeirense José Tolentino Mendonça falou aos jornalistas sobre o papel
da igreja nos dias que correm, frisando que a linguagem deve ser o mais
simples e directa possível.
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“Dentro da igreja, e enquanto teólogo, uma das nossas preocupações é de facto perceber que há uma certa crise na linguagem religiosa, no sentido de que ela deixou ser legível para aqueles que estão fora e deixou de ter uma relevância, ou pertinência. O Papa Francisco tem sido um balão extraordinário de oxigénio, porque de uma forma muito simples e directa tem renovado e tem simplificado a linguagem religiosa e acontece esta coisa extraordinária: todos o entendem! Desde a pessoa mais simples ao intelectual mais sofisticado. Todos entendem aquela linguagem, que é no fundo a linguagem da bondade, da valorização do humano e do amor de Deus”, destacou José Tolentino Mendonça aos jornalistas.
Sobre o tema que o trouxe até este espaço, subordinado à ‘Arte, Mediação e Símbolo: O sentido que vem’, o madeirense diz que “é interessante como desde o princípio o cristianismo tem juntado culto e cultura” e “que nestes dois mil anos de história, que o cristianismo leva, ele tem sido um grande produtor de cultura, arte e pensamento”.
“Evidentemente há épocas em que esse pensamento é muito mais forte e fecundo, há épocas onde parece que acontece um divórcio, e há épocas em que estamos a tentar refazer os laços. Eu penso que este momento em que vivemos é um momento em que estamos a refazer os laços, a entender o que pode ser o espaço da religião com a relação com a arte e também o que é que a arte traz à experiência religioso, que penso que é muito”, evidenciou.
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“Dentro da igreja, e enquanto teólogo, uma das nossas preocupações é de facto perceber que há uma certa crise na linguagem religiosa, no sentido de que ela deixou ser legível para aqueles que estão fora e deixou de ter uma relevância, ou pertinência. O Papa Francisco tem sido um balão extraordinário de oxigénio, porque de uma forma muito simples e directa tem renovado e tem simplificado a linguagem religiosa e acontece esta coisa extraordinária: todos o entendem! Desde a pessoa mais simples ao intelectual mais sofisticado. Todos entendem aquela linguagem, que é no fundo a linguagem da bondade, da valorização do humano e do amor de Deus”, destacou José Tolentino Mendonça aos jornalistas.
Sobre o tema que o trouxe até este espaço, subordinado à ‘Arte, Mediação e Símbolo: O sentido que vem’, o madeirense diz que “é interessante como desde o princípio o cristianismo tem juntado culto e cultura” e “que nestes dois mil anos de história, que o cristianismo leva, ele tem sido um grande produtor de cultura, arte e pensamento”.
“Evidentemente há épocas em que esse pensamento é muito mais forte e fecundo, há épocas onde parece que acontece um divórcio, e há épocas em que estamos a tentar refazer os laços. Eu penso que este momento em que vivemos é um momento em que estamos a refazer os laços, a entender o que pode ser o espaço da religião com a relação com a arte e também o que é que a arte traz à experiência religioso, que penso que é muito”, evidenciou.
* A linguagem religiosa católica nunca foi feita para ser clara, a conversa do chefe de Estado do Vaticano é uma linguagem redonda, sem ponta por onde se lhe pegue.
Agora com o aumento de profissionais exorcistas como ontem foi anunciado mais a linguagem se afasta do humanismo e da ciência e, por conseguinte da verdade.
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