HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Ministro anuncia "vistoria" às condições de segurança de equipamentos coletivos
O ministro da Administração Interna,
Eduardo Cabrita, anunciou esta sexta-feira que vai ser feita uma grande “ação de
identificação do respeito pelas regras de segurança” em equipamentos
coletivos, para evitar tragédias como a de Tondela.
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“Vamos fazer, em articulação com a Federação Portuguesa das
Coletividades de Cultura e Recreio e com a Associação Nacional de
Hotelaria e Restauração uma grande ação de identificação do respeito
pelas regras de segurança em equipamentos de utilização coletiva, porque
tragédias como a de Tondela têm de ser prevenidas”, anunciou Eduardo
Cabrita, que falava na inauguração do novo posto territorial da GNR de
Ílhavo, distrito de Aveiro.
Para
o ministro, “tem de haver um esforço nacional, mas também local, de
sensibilização pedagógica e de ação preventiva”, pelo que nessa ação as
juntas de freguesias “são essenciais” porque “conhecem todas as
coletividades e os seus responsáveis”.
Eduardo
Cabrita referiu igualmente o combate aos fogos florestais como uma área
decisiva do reforço do investimento em prevenção da segurança.
Anunciou
que vão ser duplicados e estendidos a todo o território nacional os
grupos de intervenção, prevenção e segurança (GIPS) da GNR, com mais 500
elementos, o serviço de proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA)
receberá mais 100 efetivos e serão ainda admitidos mais 200 guardas
florestais.
Segundo
o ministro, a prevenção é da responsabilidade de todos, pelo que a GNR e
outras forças de segurança estão a sensibilizar os proprietários de que
os terrenos, numa envolvente de 50 metros às casas, têm de ser limpos,
assim como numa extensão de 100 metros em torno de cada aldeia.
O
novo posto territorial da GNR de Ílhavo, que Eduardo Cabrita inaugurou
hoje, resultou da adaptação de uma antiga escola, numa parceria com a
autarquia.
O
ministro realçou, propósito, a dimensão do investimento em curso este
ano nesta área específica, passando de 3,9 milhões de euros em 2017 para
19,6 milhões de euros em 2018, ao abrigo da Lei das Infraestruturas das
Forças de Segurança, estando já executadas 28 empreitadas e 48 em fase
de projeto.
O
facto de o posto de Ílhavo ter uma frota com uma idade média de 17 anos
foi o mote para o ministro referir que está em curso o concurso
plurianual para aquisição de novas viaturas para as forças de segurança,
que deverão receber ainda este ano 250 novas viaturas e mais cerca de
500 no próximo ano.
Antes,
Eduardo Cabrita havia escutado o presidente da Câmara de Ílhavo, que
descreveu o longo processo iniciado em 2009 para que houvesse um novo
posto territorial, sucedendo-se os protocolos entre a administração
central e a autarquia, que culminaram com a cedência e aproveitamento da
antiga escola.
“O
que se fez em parceria é o exemplo do que queremos fazer muito mais. O
que se passou (a “lenta burocracia”), demorando quase uma década, é o
que não voltará a acontecer”, garantiu o ministro.
* Quando se faz pouco promete-se muito. Continua a "eficiência da ineficácia"
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