HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Mais de dois terços dos jovens
aceita como normal comportamentos
.violentos no namoro
.violentos no namoro
Mais de metade dos jovens inquiridos num estudo da União de Mulheres
Alternativa e Resposta (UMAR) já sofreu atos de violência no namoro e
mais de dois terços aceitam como normal algum dos comportamentos
violentos na intimidade.
O inquérito nacional da UMAR 2018 sobre violência no namoro, que
envolveu cerca de 4.600 jovens, com uma média de idades de 15 anos,
alerta para as “elevadas taxas de vitimação e, sobretudo, de legitimação
da violência”.
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“É preocupante” verificar que 68,5% dos jovens (3.186) consideram
como natural pelo menos um comportamento violento na intimidade e que
56% dizem já ter sofrido atos de vitimação, indica o inquérito,
divulgado no Dia dos Namorados.
Analisando os vários tipos de vitimação, o estudo revela que 18% foram vítimas de violência psicológica, 16% de perseguições, 12% de violência através das redes sociais, 11% de situações de controlo, 7% de violência sexual e 6% de violência física por parte de um companheiro ou companheira.
Na violência psicológica, os insultos são os atos de violência com maior prevalência (29%), seguido de humilhar e rebaixar a vítima (15%) e de ameaças (11%).
Na violência através das redes sociais, o comportamento mais frequente é entrar no Facebook ou noutra rede social sem autorização da vítima (20%). Foram também relatadas situações de partilha online de conteúdos íntimos sem autorização (4%).
Para os autores do estudo, “estes comportamentos abusivos online são inquietantes na medida em que estes atos podem tornar-se públicos, e eventualmente virais”.
“Esta forma de violência têm um potencial de dano muito alto” a que é preciso estar atento, uma vez que se trata de “uma população muito jovem e que estará a iniciar a sua vida íntima e sexual”.
No controlo nas relações de intimidade, a questão mais prevalente foi a proibição imposta à vítima de estar ou falar com amigos (21%).
O comportamento mais relatado na violência sexual foi o de pressionar a vítima para beijar o companheiro/a à frente de outras pessoas (8%), refere o estudo, que considera “preocupante” a percentagem de jovens (5%) que disseram ter sido pressionados pelo companheiro para ter relações sexuais.
A violência física “continua a ter uma prevalência preocupante”, tendo em conta a idade dos jovens, com 6% a contarem que foram vítimas de comportamentos físicos abusivos.
Segundo o estudo, o tipo de violência mais legitimado é o controlo (29%), seguido da perseguição (26%), da violência sexual (25%), da violência através das redes sociais (24%), da violência psicológica (16%) e da violência física (8%).
Em todos os comportamentos “os rapazes legitimam mais a violência do que as raparigas”, sendo ainda “mais frequente nos/as jovens” que sofreram “atos de vitimação (76,9%)”.
Esta diferença “é significativa” na violência sexual, com 34% dos rapazes a legitimar estes comportamentos, contra 16% das raparigas.
Para os autores do estudo, a legitimação destes comportamentos “pode advir do facto” de, na cultura portuguesa, “estes comportamentos não serem considerados violência (apesar de já criminalizados) e serem muitas vezes romantizados”.
Comparando estes dados com os do inquérito do ano anterior, a UMAR verificou uma “ligeira subida” da legitimação e da vitimação da violência, o que indica a “urgência de uma intervenção com os/as jovens, o mais precoce e continuadamente possível”, para prevenir “a violência sob todas as formas”.
Analisando os vários tipos de vitimação, o estudo revela que 18% foram vítimas de violência psicológica, 16% de perseguições, 12% de violência através das redes sociais, 11% de situações de controlo, 7% de violência sexual e 6% de violência física por parte de um companheiro ou companheira.
Na violência psicológica, os insultos são os atos de violência com maior prevalência (29%), seguido de humilhar e rebaixar a vítima (15%) e de ameaças (11%).
Na violência através das redes sociais, o comportamento mais frequente é entrar no Facebook ou noutra rede social sem autorização da vítima (20%). Foram também relatadas situações de partilha online de conteúdos íntimos sem autorização (4%).
Para os autores do estudo, “estes comportamentos abusivos online são inquietantes na medida em que estes atos podem tornar-se públicos, e eventualmente virais”.
“Esta forma de violência têm um potencial de dano muito alto” a que é preciso estar atento, uma vez que se trata de “uma população muito jovem e que estará a iniciar a sua vida íntima e sexual”.
No controlo nas relações de intimidade, a questão mais prevalente foi a proibição imposta à vítima de estar ou falar com amigos (21%).
O comportamento mais relatado na violência sexual foi o de pressionar a vítima para beijar o companheiro/a à frente de outras pessoas (8%), refere o estudo, que considera “preocupante” a percentagem de jovens (5%) que disseram ter sido pressionados pelo companheiro para ter relações sexuais.
A violência física “continua a ter uma prevalência preocupante”, tendo em conta a idade dos jovens, com 6% a contarem que foram vítimas de comportamentos físicos abusivos.
Segundo o estudo, o tipo de violência mais legitimado é o controlo (29%), seguido da perseguição (26%), da violência sexual (25%), da violência através das redes sociais (24%), da violência psicológica (16%) e da violência física (8%).
Em todos os comportamentos “os rapazes legitimam mais a violência do que as raparigas”, sendo ainda “mais frequente nos/as jovens” que sofreram “atos de vitimação (76,9%)”.
Esta diferença “é significativa” na violência sexual, com 34% dos rapazes a legitimar estes comportamentos, contra 16% das raparigas.
Para os autores do estudo, a legitimação destes comportamentos “pode advir do facto” de, na cultura portuguesa, “estes comportamentos não serem considerados violência (apesar de já criminalizados) e serem muitas vezes romantizados”.
Comparando estes dados com os do inquérito do ano anterior, a UMAR verificou uma “ligeira subida” da legitimação e da vitimação da violência, o que indica a “urgência de uma intervenção com os/as jovens, o mais precoce e continuadamente possível”, para prevenir “a violência sob todas as formas”.
* O que é que os adultos portugueses ensinam às crianças de 15 anos, legitimação da violência?
Portugal não é o crescimento de 2,7%, Portugal é o paradoxo do afecto à porrada, Portugal é os 2,5 milhões de pobres, Portugal é a falta de apoio aos mais fracos, Portugal é um quintal excelente p'ra vigaristas e poluidores.
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