10/02/2018

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ESTA SEMANA NA 
"GERINGONÇA"
INE: contratos sem termo representam
.85% do emprego criado em 2017

As Estatísticas do Emprego hoje reveladas pelo Instituto Nacional de Estatística mostram uma dinâmica de redução da precariedade. Em 2017, os contratos sem termo representaram 85% da variação homóloga do emprego criado, um valor bastante superior ao registado nos anos de 2016 e de 2015. 
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Os dados hoje revelados pelo INE mostram uma proporção de contratos sem termo que permite reduzir ligeiramente o volume de precariedade no mercado de trabalho – que, ainda assim, permanece muito elevado. O peso dos contratos sem termo no mercado de trabalho subiu de 77,7% para 78% mas está ainda longe dos valores da média europeia.

Os contratos a prazo representam 18,5% dos total dos contratos de trabalho por conta de outrem. Este é um valor muito elevado e que mostra que a dinâmica é ainda insuficiente para uma rápida convergência com a média de Zona Euro. No conjunto dos países da Zona Euro, os contratos a prazo representam 12,3% da totalidade de contratos de trabalho.

Outro dado positivo na redução da precariedade em Portugal é a redução do peso dos trabalhadores por conta própria, muitas vezes associados aos trabalhadores independentes a recibos verdes. De acordo com os mesmos dados hoje revelados pelo INE, apesar de terem sido criados 161 mil empregos nos últimos 12 meses, foram criados 174 mil empregos por contra de outrem e foram destruídos 18 mil empregos por conta própria. Desta forma, o peso dos trabalhadores independentes no total da população empregada baixou para 11,2%, quando no início da legislatura se situava nos 12,9%.

* Gostamos dos 85%  de empregos com contratos sem termo, mas ainda há 2,5 milhões de pobres.


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