ESTA SEMANA NA
"GERINGONÇA"
INE: contratos sem termo representam
.85% do emprego criado em 2017
.85% do emprego criado em 2017
As Estatísticas do Emprego
hoje reveladas pelo Instituto Nacional de Estatística mostram uma
dinâmica de redução da precariedade. Em 2017, os contratos sem termo
representaram 85% da variação homóloga do emprego criado, um valor
bastante superior ao registado nos anos de 2016 e de 2015.
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Os dados hoje revelados pelo INE mostram uma proporção de
contratos sem termo que permite reduzir ligeiramente o volume de
precariedade no mercado de trabalho – que, ainda assim, permanece muito
elevado. O peso dos contratos sem termo no mercado de trabalho subiu de
77,7% para 78% mas está ainda longe dos valores da média europeia.
Os contratos a prazo representam 18,5% dos total dos
contratos de trabalho por conta de outrem. Este é um valor muito elevado
e que mostra que a dinâmica é ainda insuficiente para uma rápida
convergência com a média de Zona Euro. No conjunto dos países da Zona
Euro, os contratos a prazo representam 12,3% da totalidade de contratos
de trabalho.
Outro dado positivo na redução da precariedade em Portugal é a redução
do peso dos trabalhadores por conta própria, muitas vezes associados aos
trabalhadores independentes a recibos verdes. De acordo com os mesmos
dados hoje revelados pelo INE, apesar de terem sido criados 161 mil
empregos nos últimos 12 meses, foram criados 174 mil empregos por contra
de outrem e foram destruídos 18 mil empregos por conta própria. Desta
forma, o peso dos trabalhadores independentes no total da população
empregada baixou para 11,2%, quando no início da legislatura se situava
nos 12,9%.
* Gostamos dos 85% de empregos com contratos sem termo, mas ainda há 2,5 milhões de pobres.
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