HOJE NO
"OBSERVADOR"
Diogo Piçarra desiste do Festival da
.Canção após polémica de plágio
.Canção após polémica de plágio
Depois da polémica sobre a hipótese de plágio do tema "Canção do Fim", Diogo Piçarra acabou por desistir. Aline Frazão, que tinha ficado em oitavo, ocupa agora o lugar do cantor.
“A toda esta família, informo que decidi terminar a minha participação
no Festival da Canção”. Foi através das redes sociais que Diogo Piçarra
informou o público da sua decisão: o cantor vai mesmo desistir do Festival da Canção,
depois de ter visto o tema que interpretou a ser comparado a uma canção
religiosa que também gravada e editada pela IURD (e após ter assumido
as semelhanças entre as duas canções). Piçarra tinha sido o favorito do
júri e do público mas já não é candidato a suceder Salvador Sobral na
Eurovisão.
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Com a desistência de Diogo Piçarra, segue para a final a música composta por Aline Frazão
e interpretada por Susana Travassos, “Mensageira” — que tinha ficado em
oitavo lugar na segunda semifinal do Festival da Canção. Ao Observador,
Júlio Isidro, presidente do júri, disse que havia “duas situações a ser
equacionadas”: a final realizar-se só com 13 canções ou avançar a
canção que tinha ficado e oitavo lugar na segunda semifinal. Entretanto,
um comunicado enviado pela RTP, confirma que a canção de Aline Frazão
vai mesmo substituir a de Diogo Piçarra e assumir o “número 760 100 802
(sorteado para Diogo Piçarra), com a contagem a iniciar-se do zero a
partir de agora”.
Independentemente dos argumentos e questões colocadas sobre o tema, a RTP não duvidou em momento nenhum da integridade do artista, cuja carreira já fala por si”, pode ler-se no comunicado.
Júlio Isidro adiantou ainda que não tinha sido “convocado para
nenhuma reunião” e tal só deverá acontecer amanhã, quarta-feira. O
presidente do júri revelou também ao Observador que “o júri não se
envolveu na decisão” da desistência de Diogo Piçarra e esclareceu que só
tem a função de “julgar as canções no momento do Festival”. Fernando
Martins, o produtor musical que segundo o regulamento zela pela
legitimidade das canções em concurso, soube da decisão de Diogo Piçarra
pelo Observador: “Não sei de nada, lamento não poder ajudar. Já houve
uma decisão, é? Ainda não fui informado de nada, vamos ter de esperar
pela RTP”, disse ao telefone com o jornal.
* Achamos injusto todo o clamor à volta de Diogo Piçarra embora entendamos a sua decisão porque já se sabe dum conglomerado de fariseus prontos para o crucificar. Nem a canção por ele criada e interpretada nem ele próprio como cantor goza avaliação positiva da nossa parte, mas da sua seriedade no que respeita a esta hipótese de plágio não temos dúvida, se nos enganarmos paciência.
O maestro Vitorino de Almeida diz que a canção não é plágio, é igual, ficamos perplexos.
O maestro Vitorino de Almeida diz que a canção não é plágio, é igual, ficamos perplexos.
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