19/11/2017

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ESTA SEMANA 
NA "SÁBADO"
O que fazer com os jihadistas 
que voltarem a Portugal?

Em Portugal, há sete jihadistas que estão a ser alvo de investigação judicial. Face à crescente perda pelos terroristas de territórios antes controlados pelo grupo Estado Islâmico (caso de Raqqa, na fotogaleria acima), vários combatentes que saíram da Europa e enveredaram pela jihad consideram voltar aos seus países de origem, acompanhados pelas famílias.
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Tal pode acontecer no nosso país. Por isso, no mês de Outubro, elementos da Polícia Judiciária, PSP, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), da GNR e do Instituto de Apoio à Criança (IAC) participaram numa reunião da Radicalisation Awareness Network (RAN, que significa rede de sensibilização para o radicalismo) com vista a definir as medidas a tomar caso os jihadistas portugueses regressem ao país-natal, e para prevenir e combater a radicalização, indica o Diário de Notícias. Foram analisados os exemplos de outros países, como Alemanha, Holanda, Bélgica e França, que já estão a lidar com o retorno de jihadistas.

O mesmo jornal indica que caso os jihadistas sejam detectados em território nacional, é cumprido o mandado de detenção internacional. Já as suas famílias serão alvo de uma análise concreta, sendo que as autoridades pretendem criar uma relação com os familiares e disponibilizar tratamentos de saúde mental e outros apoios.

A PJ, que é o ponto de contacto da RAN em Portugal, confirmou-o ao DN: "A RAN entende que as autoridades de aplicação da lei, as famílias e os profissionais que mais de perto lidam e trabalham com estruturas familiares podem ser parceiros poderosos e importantes na prevenção da radicalização".

Para o IAC, faltam acções de formação concreta para quem vai para o terreno. António Nunes, presidente do Observatório para a Segurança, Terrorismo e Criminalidade, defendeu que se deve tentar, acima de tudo, "a desradicalização e a reintegração destes jihadistas".

* Jihadistas regressam a Portugal? Prisão com eles.

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