ESTA SEMANA NA
"GERINGONÇA"
INE:
Pobreza regista a redução mais
.significativa dos últimos 10 anos
.significativa dos últimos 10 anos
A devolução de rendimentos e a melhoria do acesso a
prestações sociais acordadas pela maioria parlamentar de esquerda
permitiram já uma redução da pobreza e das desigualdades. Os dados são
da publicação Rendimento e Condições de Vida hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística.
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Em 2016, a taxa de risco de pobreza situou-se nos 18,3% menos 0,7 pontos percentuais que em 2015, a maior redução dos últimos 10 anos. A taxa de risco de pobreza registou quedas mais acentuadas nos segmentos mais fragilizados: jovens e idosos. Nos jovens a taxa recuou de 22,4% para 20,7% e nos idosos a taxa de risco de pobreza baixou de 18,3% para 17,0%. Nos adultos a redução foi de apenas 0,1 pontos percentuais para 18,1%.
Em 2016, a taxa de risco de pobreza situou-se nos 18,3% menos 0,7 pontos percentuais que em 2015, a maior redução dos últimos 10 anos. A taxa de risco de pobreza registou quedas mais acentuadas nos segmentos mais fragilizados: jovens e idosos. Nos jovens a taxa recuou de 22,4% para 20,7% e nos idosos a taxa de risco de pobreza baixou de 18,3% para 17,0%. Nos adultos a redução foi de apenas 0,1 pontos percentuais para 18,1%.
O número de pessoas em privação material severa ou muito
severa sofreu também uma redução expressiva de 19,5% para 18%. Ou seja,
apesar de 200 mil pessoas terem saído da condição de privação material
há ainda 1,8 milhões de pessoas que no seu quotidiano não tem acesso a
três itens de uma lista de nove.
Nesta lista incluem-se, por exemplo, disponibilidade de uma máquina de lavar roupa, de automóvel, capacidade para manter a casa devidamente aquecida mas também a capacidade para pagar uma semana de férias por ano fora de casa. Considera-se que a privação é severa quando quatro ou mais itens da lista não estão acessíveis. A taxa de privação severa registou também uma redução expressiva de 8,4% para 6,9%.
Nesta lista incluem-se, por exemplo, disponibilidade de uma máquina de lavar roupa, de automóvel, capacidade para manter a casa devidamente aquecida mas também a capacidade para pagar uma semana de férias por ano fora de casa. Considera-se que a privação é severa quando quatro ou mais itens da lista não estão acessíveis. A taxa de privação severa registou também uma redução expressiva de 8,4% para 6,9%.
Mas as políticas da maioria não resultaram apenas numa
redução da pobreza mas também das desigualdades, com os três indicadores
apresentados na publicação a registarem reduções. O coeficiente de Gini
registou uma queda de 33,9% para 33,5% enquanto o indicador S80/S20,
que compara o rendimento dos 20% com mais recursos com os 20% com menor
rendimento, desceu de 5,9 para 5,7. O indicador S90/S10 caiu de 10,1
para 10,0.
* Mas há mais de 2 milhões de pobres em Portugal, há razão para estar contente?
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