03/11/2017

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Fraude e corrupção. 
5 milhões doados para travar
 ébola desapareceram

A Cruz Vermelha diz-se indignada com a descoberta e pediu desculpa

A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) admitiu que mais de cinco milhões de dólares (4,2 milhões de euros) doados para a luta contra o surto de ébola em África, há três anos, se perdeu devido à fraude e à corrupção.
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O organismo, com sede na Suíça, diz-se indignado com essa descoberta, que lamentou, anunciando uma série de medidas para evitar que situações semelhantes venham a ocorrer no futuro.

Em causa estão os donativos das mais variadas entidades para ajudar na luta contra a epidemia do ébola, que entre 2014 e 2016 matou cerca de 10 mil pessoas na África ocidental, tendo afetado sobretudo a Libéria, Serra Leoa e Guiné. A verba, num total de 100 milhões, era atribuída às várias delegações nacionais da Cruz Vermelha a partir da IFRC. No entanto, uma auditoria às contas da Cruz Vermelha detetou o desaparecimento de quantias elevadas.

Na Serra Leoa o conluio entre funcionários da Cruz Vermelha e os de um banco levou ao desaparecimento de 2,1 milhões de dólares (1,8 milhões de euros). 

Na Guiné desapareceu cerca de um milhão (858 mi euros) em faturação excessiva ou falsa. 

Na Libéria desapareceram 2,7 milhões de dólares (2,3 milhões de euros) em salários de trabalhadores inexistentes ou no inflacionamento dos preços de bens de socorro.

No comunicado, a IFRC diz estar a trabalhar com as autoridades de cada um destes países para investigar estas situações e conseguir a condenação de quem de direito. Acrescenta ainda estar disposta a prescindir de qualquer tipo de imunidade de forma a que qualquer pessoa ou equipa da Cruz Vermelha que esteja envolvida possa ser responsabilizada.

O organismo garante ter implementado medidas de prevenção contra a fraude a corrupção.

* Vamos brincar à caridadezinha ....

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