HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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"O diabo só hibernou
e um dia vai acordar"
O economista
Joaquim Sarmento defendeu hoje, nas jornadas parlamentares do PSD, que a
estratégia económica do Governo está "presa por arames"
O
professor auxiliar de Finanças do Instituto Superior de Economia e
Gestão e assessor económico do ex-Presidente da República Cavaco Silva
deixou o alerta durante um painel sobre o Orçamento do Estado para 2018,
o primeiro das jornadas do PSD, que decorrem até terça-feira em Braga.
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"O doutor Passos Coelho não está na sala, mas se calhar assim até é mais fácil...", começou por dizer Joaquim Sarmento, antes de aludir a uma referência que o presidente do PSD terá feito, antes das férias parlamentares de 2016, dizendo aos deputados do partido para as aproveitarem bem, porque depois viria "o diabo".
"O doutor Passos Coelho não está na sala, mas se calhar assim até é mais fácil...", começou por dizer Joaquim Sarmento, antes de aludir a uma referência que o presidente do PSD terá feito, antes das férias parlamentares de 2016, dizendo aos deputados do partido para as aproveitarem bem, porque depois viria "o diabo".
"Não
sei se ele falou ou não no diabo, mas o diabo nunca se foi embora, ele
só está a hibernar. Ele hibernou e pode ser que se mantenha hibernado
por mais algum tempo, mas um dia ele vai acordar", alertou o economista e
antigo consultor da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
O outro orador do painel, o economista
Pedro Braz Teixeira, deixou também uma sugestão original aos deputados
do PSD para atacarem o que considera ser a principal omissão da proposta
do Orçamento do Estado para 2018: o crescimento económico.
"Não
sei qual o melhor figurino, não sei se uma comissão de inquérito para
abordar a questão: porque é que Portugal está há tantos anos a divergir
da União Europeia", apontou.
O
economista e antigo adjunto de Manuela Ferreira Leite quando esta foi
ministra das Finanças salientou que já existiram comissões de inquérito
para analisar os problemas do BES e da Caixa Geral de Depósitos, que
afetaram apenas uma parte da população.
"A
falta de crescimento afeta dez milhões de portugueses, não há nenhum
problema tão lato e tão abrangente como a falta de crescimento",
defendeu Pedro Braz Teixeira.
* Quando acordar talvez se instale numa certa casa na Lapa, tem todas as condições para continuar a ser um inferno.
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