30/10/2017

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UNESCO aprova três novas inscrições portuguesas na Memória do Mundo

Comité Consultivo Internacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) anunciou hoje ter recomendado a inscrição de 78 novas nomeações no registo da Memória do Mundo, incluindo três portuguesas.

Em comunicado, a UNESCO revelou que o comité consultivo, liderado pelo diretor-geral dos Arquivos Nacionais dos Emirados Árabes Unidos, Abdulla Alraisi, o comité consultivo “examinou e avaliou novos itens de herança documental propostos por países pelo mundo fora, que se seguiu a um processo de dois anos como parte do ciclo de nomeações 2016-2017”.
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Assim, Portugal vê o seu nome na inscrição de três novos bens patrimoniais: os registos oficiais de Macau durante a dinastia Qing (1693-1886), partilhado com a China, os livros de vistos concedidos pelo cônsul português em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes (1939-1940), e o “Codex Calixtinus da Catedral de Santiago de Compostela e outras cópias medievais do Liber Sancti Jacobi”, partilhada com Espanha.

Estes conjuntos de documentos juntam-se a outros sete como o diário de Vasco da Gama na primeira expedição até à Índia, o Tratado de Tordesilhas ou a carta de Pêro Vaz de Caminha para Manuel I, em 01 de maio de 1500.

A ainda diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova afirmou, no mesmo comunicado, ser sua “profunda e firme convicção de que o programa da Memória do Mundo deve ser guiado no seu trabalho pela preservação da herança documental e de memória pelo benefício de gerações presentes e futuras no espírito do diálogo, da cooperação internacional e compreensão mútua, construindo paz nas mentes das mulheres e dos homens”.

Com as novas inclusões, o registo da Memória do Mundo passa a contar com 427 documentos, de todos os continentes, tendo já salvaguardado vários materiais de pedra, celuloide, pergaminho e gravações sonoras.

Para este ciclo de nomeações foram apresentadas 130 candidaturas.

* A história de Portugal de alguns séculos atrás regista que o desempenho dos portugueses foi muito bom por isso não é estranho que o nosso país tenha produzido documentos da maior importância para a  "Memória do Mundo".
Conta que depois de vida mui aventureira e trabalhosa os portugueses se cansaram de tal maneira  que essa fadiga chegou até aos nossos dias.

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