HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
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/DA MADEIRA"
Príncipe sensibilizado com homenagem,
.não esquece vítimas do Monte
.não esquece vítimas do Monte
Foi
com boa tarde e obrigado ditos em português que Alberto II do Mónaco
começou e terminou o discurso no Funchal, palavras proferidas em francês
e traduzidas para os presentes, durante a cerimónia de atribuição do
nome Largo Príncipe Alberto I do Mónaco ao largo junto aos jardins do
Lido. A homenagem ao trisavô do actual monarca, navegador oceanográfico e
ilustre visitante do Funchal, diz a placa descerrada esta terça-feira
na presença de Alberto II e da comitiva, foi assinalada com uma peça em
baixo relevo da autoria da escultora Manuela Aranha. Na ocasião, o
trineto disse-se sensibilizado e não esqueceu de endereçar umas palavras
de pesar para as vítimas da queda da árvore no passado dia 15 de Agosto
no Largo da Fonte.
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Remonta a 1879 a ligação do trisavô à
Madeira, Alberto II recordou-a e destacou a “influência decisiva” que a
ilha teve sobre o decurso da sua vida e recomendou um desenvolvimento
equilibrado entre o turismo e a natureza.
Depois de falar sobre
os grandes desafios que são a protecção do planeta através da luta
contra as alterações climáticas, preservação da biodiversidade e da
água, disse: “A preservação do vosso meio ambiente, que é um laboratório
para estes três desafios do nosso tempo, deve, evidentemente,
conjugar-se com um desenvolvimento turístico razoável, imprescindível
para o desenvolvimento económico”.
Foi na ilha que Alberto I
conheceu a sua mulher e foi também cá que desenvolveu parte do seu
trabalho ligado ao conhecimento do mar. Durante a sua vida, seis das
suas explorações científicas incluíram a Região e foi durante estas
viagens e outras que desenvolveu uma relação com o território e com a
população, “hoje decerto remota, mas profunda e genuína”, afirmou
Alberto II.
Programa cheio
O príncipe
chegou por volta das 14 horas à Madeira para uma visita de três dias,
que inclui ainda hoje um jantar e amanhã uma visita ao Monte. “Não
gostaria de concluir estas palavras de agradecimento sem endereçar um
pensamento comovido às vítimas do acidente do passado dia 15 de Agosto”.
No
roteiro está ainda uma deslocação às ilhas Desertas. O Funchal é o
ponto de partida para uma expedição oceanográfica de três anos à volta
do Mundo lançada pelo príncipe em parceria com o governo do seu país e
com fundações, recuperando assim uma herança deixada pelo trisavô.
Com o
lançamento desta expedição do navio dá continuidade à tradição das
expedições científicas do Mónaco contribuindo para a pesquisa e para o
esclarecimento do público no sentido de um desenvolvimento sustentável.
* Os príncipes do Mónaco estiveram sempre muito focados na preservação e pesquisa dos mares. O museu oceanográfico do Principado merece mais do que uma visita.
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