HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Portugal recebeu já 1415
refugiados da Grécia e Itália
Portugal
recebeu 1.415 refugiados, provenientes da Grécia e de Itália, até dia
04 de setembro e desde o lançamento do mecanismo de emergência para a
recolocação de pessoas há dois anos, segundo dados divulgados esta
quarta-feira pela Comissão Europeia.
Segundo
o 15.º relatório sobre os programas de recolocação e reinstalação de
pessoas, Portugal recebeu 1.116 refugiados transferidos da Grécia e de
Itália chegaram 299.
Faltam ainda chegar a Portugal 1.536 pessoas para se cumprir a quota de 2.951 atribuída.
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No total, à data de 4 de setembro, foram recolocadas 27.695 pessoas na Europa (19.244 a partir da Grécia e 8.451 a partir de Itália), num programa em que, além dos 28 Estados-membros, participam ainda a Islândia, o Liechtenstein, a Noruega e a Suíça.
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No total, à data de 4 de setembro, foram recolocadas 27.695 pessoas na Europa (19.244 a partir da Grécia e 8.451 a partir de Itália), num programa em que, além dos 28 Estados-membros, participam ainda a Islândia, o Liechtenstein, a Noruega e a Suíça.
Este número represente menos de um terço
dos 98.000 que os Estados-membros se tinham comprometido a redistribuir
até setembro, indicou os mesmos dados distribuídos hoje pela Comissão
Europeia.
"A maior parte dos migrantes
que chegam a Itália não são elegíveis. Na verdade, o número de pessoas a
relocalizar é muito inferior ao que estava previsto", afirmou em
conferência de imprensa o comissário europeu para as Migrações, Dimitris
Avramopóulos, citado pela agência EFE.
A
Comissão Europeia insiste que foram feitos progressos e que, uma vez
que a maioria dos migrantes que chegaram a Itália e à Grécia "não eram
elegíveis", o número total foi revisto em baixa face ao compromisso
inicial.
Atualmente, indicou a
Comissão, existem cerca de 2.800 pessoas à espera de relocalização na
Grécia e outras 2.000 em Itália à espera de saber se são elegíveis. A
Itália chegam novos solicitantes "todos os dias", "pelo que todas as
partes devem prosseguir os esforços".
"Os
Estados-membros devem acelerar a gestão das transferências de
relocalização e proporcionar garantias suficientes a todos os
candidatos. Itália deve acelerar a identificação e o registo dos
candidatos elegíveis (em especial os eritreus)", indica Bruxelas no
relatório.
Dois anos após o lançamento
do mecanismo de emergência para ajudar a Grécia e a Itália a lidarem com
o fluxo de migrantes, foi atingida uma média mensal de 2.300
transferências efetuadas desde fevereiro de 2017 com destino a quase
todos os Estados-membros.
No entanto,
Bruxelas nota que estão ainda por recolocar 2.800 pessoas a partir da
Grécia e que chegam diariamente a Itália novos candidatos, apelando aos
Estados-membros que acelerem os procedimentos para receber as pessoas.
Bruxelas
congratula-se igualmente pelo facto de a Áustria ter começado a
recolocar pessoas a partir de Itália e de já estarem a ser preparadas as
primeiras recolocações de Itália para a Eslováquia.
Por
outro lado, a República Checa, a Hungria e a Polónia continuam a violar
as respetivas obrigações legais, não tendo recolocado uma única pessoa
(Hungria e Polónia) ou não tendo disponibilizado qualquer lugar de
recolocação há mais de um ano (República Checa), tendo a Comissão aberto
processos de infração contra estes Estados-membros.
No
que respeita à reinstalação de refugidos que se encontram em campos
fora da União Europeia, Portugal recebeu já 76 das 191 pessoas que se
propôs a acolher, tendo 63 sido reinstalados do Egito, 12 da Turquia e
um de Marrocos.
No total, a UE e os quatro países associados receberam 17.305 de um total de 22.504.
* Os governos neo-nazis da República Checa, Hungria e Polónia deviam ter corte total de subsídios atribuídos pela Comissão e os comissários europeus desses países serem substituídos, mas o sr. Junker não tem categoria nem coragem.
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