HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Já existe um Tinder do ódio
Nasceu há menos de um mês mas já está a dar que falar.
A app norte-americana Hater (os que odeiam, em português) permite que desconhecidos com os mesmos ódios e antipatias se conheçam e, quem sabe, encontrar a cara-metade para que possam reclamar em companhia.
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A aplicação é semelhante ao Tinder, mas em vez de unir os utilizadores de acordo com o que gostam, depende da afinidade de ódios.
A Hater nasceu depois de vários estudos terem garantido que a ligação entre desconhecidos é maior quando estes têm sentimentos negativos em comum do que gostos positivos iguais. Para conhecer pessoas na Hater tem de instalar a app e, tal como no Tinder, fazer o registo através do Facebook.
Depois, é só deslizar pelos perfis dos outros utilizadores. Para a esquerda se não gostar, para a direita caso tenha interesse na pessoa que aparece na tela do ecrã do seu telemóvel. Quando dois utilizadores gostarem um do outro, ou seja, fizerem "match" a app manda uma mensagem para ambos com o texto: "[nome da pessoa]não te odeia!".
A grande diferença entre a Hater e o Tinder é que nesta app são feitas estatísticas em tempo real sobre os ódios dos utilizadores. Uma espécie de experiência sociológica para saber a opinião sobre um dos mais de dois mil temas disponíveis para odiar. Entre os temas mais repudiados estão o futebol americano, hambúrgueres da McDonald’s, aborto, Trump e o muro mexicano, feminismo, manspreading (hábito de muitos homens sentarem-se nos transportes públicos com as pernas abertas) e aborto.
Apesar da quantidade de temas a odiar ser já significativa a maioria deles só "enfurece" o público norte-americano e por essa razão, aliada ao facto da app estar disponível apenas em inglês, a Hater não tem feito sucesso fora dos EUA.
* Consta que "Trumpa" já se registou.
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