28/01/2017

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HOJE 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Decreto de Trump impede realizador
.iraniano de ir aos Óscares

Asghar Farhadi, realizador do aclamado filme "O Vendedor", que está nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, não vai poder estar presente na cerimónia dos prémios 

O realizador, que fez história em 2012 quando o seu filme a separação foi o primeiro filme iraniano a vencer um Óscar, é natural do Irão, um dos países cujos nacionais estão proibidos de entrar nos EUA. Asghar Farhadi já confirmou que não vai poder estar presenta na cerimónia para dar a cara pelo filme que realizou. "O Vendedor" conta a história de um professor (Shahab Hosseini) que enceta uma vingança após a sua mulher (Taraneh Alidoosti) ser atacada no apartamento do casal. 
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Entretanto, uma família iraquiana foi impedida hoje de voar do Cairo para Nova Iorque após o Presidente norte-americano ter assinado um decreto proibindo a entrada no país de cidadãos de sete países muçulmanos, indicaram responsáveis do aeroporto.
O casal com dois filhos, que tinha reservado bilhetes num voo da companhia EgyptAir e possuía vistos para os Estados Unidos, foi informado de que não podia embarcar devido às novas regras em vigor, disseram os responsáveis à agência France Presse.
A Casa Branca anunciou na sexta-feira ter proibido durante três meses a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos: Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen. As exceções são os cidadãos com vistos diplomáticos e oficiais e os que trabalham para instituições internacionais.
O Presidente, Donald Trump, justificou a controversa medida, muito criticada pelos democratas e por organizações de defesa dos direitos cívicos e dos direitos humanos, com o argumento de que visa lutar contra os "terroristas islâmicos radicais".
Segundo um responsável da EgyptAir, a empresa não foi oficialmente informada das novas regras e o seu 'site' não atualizou a informação relativa às viagens para os Estados Unidos.
A família iraquiana foi barrada depois de um manifesto do voo ter sido enviado para o aeroporto Kennedy em Nova Iorque, que em resposta deu instruções para ela não embarcar.
A Qatar Airways, uma das maiores companhias aéreas do Médio Oriente, informou no seu 'site' que os cidadãos daqueles sete países podem viajar para os Estados Unidos se tiverem uma autorização de residência permanente.

* Os americanos escolheram para presidente um facínora, irão pagar por isso.

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