HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Presidente francês indulta mulher vítima
.de violência conjugal que matou marido
O chefe de Estado francês decidiu indultar uma mulher condenada a
10 anos de prisão pelo assassínio do seu marido violento e que se
tornou um símbolo da luta contra a violência conjugal, anunciou hoje a
presidência.
François Hollande concedeu-lhe “uma remissão do resto da sua pena de
prisão”, o que “põe fim imediato à sua detenção”, indica um comunicado
da presidência francesa.
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“O presidente da República considerou que o lugar” de Jacqueline Sauvage “não era na prisão, mas junto da sua família”, adianta.
Jacqueline Sauvage, 69 anos, matou o marido em 2012 com três tiros nas costas após 47 anos de violência, igualmente sexual, de que também foram vítimas os seus quatro filhos. O assassínio ocorreu um dia depois do suicídio do seu filho.
As suas três filhas, que sempre a apoiaram, testemunharam contra o pai, explicando terem sido violadas e espancadas, como era a sua mãe.
Jacqueline Sauvage foi considerada culpada em primeira instância e num recurso em dezembro de 2015.
O seu caso comoveu associações feministas, personalidades do mundo da cultura e responsáveis políticos. Circularam petições pedindo a sua libertação, uma das quais recolheu perto de 436.000 assinaturas.
O presidente Hollande concedeu-lhe um perdão parcial no início do ano, permitindo-lhe pedir a liberdade condicional. Mas esta foi recusada em primeira instância e em apelo.
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“O presidente da República considerou que o lugar” de Jacqueline Sauvage “não era na prisão, mas junto da sua família”, adianta.
Jacqueline Sauvage, 69 anos, matou o marido em 2012 com três tiros nas costas após 47 anos de violência, igualmente sexual, de que também foram vítimas os seus quatro filhos. O assassínio ocorreu um dia depois do suicídio do seu filho.
As suas três filhas, que sempre a apoiaram, testemunharam contra o pai, explicando terem sido violadas e espancadas, como era a sua mãe.
Jacqueline Sauvage foi considerada culpada em primeira instância e num recurso em dezembro de 2015.
O seu caso comoveu associações feministas, personalidades do mundo da cultura e responsáveis políticos. Circularam petições pedindo a sua libertação, uma das quais recolheu perto de 436.000 assinaturas.
O presidente Hollande concedeu-lhe um perdão parcial no início do ano, permitindo-lhe pedir a liberdade condicional. Mas esta foi recusada em primeira instância e em apelo.
* O indulto pecou por tardio.
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