HOJE NO
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Natal.
Portugueses gastaram 3,2 mil milhões
Os dados da SIBS, empresa que gere a rede
multibanco, mostram que este ano a época de Natal ficou marcada por um
aumento do número de transações nas caixas e terminais de pagamento
automático e também por um aumento nos levantamentos feitos pelos
portugueses
Este Natal, os portugueses abriram mais os
cordões à bolsa: As compras pagas com multibanco aumentaram, assim como o
número de levantamentos. De acordo com os dados da SIBS, divulgados
ontem, em dezembro foram levantados mais de 2,3 mil milhões de euros e
gastos mais de 3,2 mil milhões.
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Segundo as estatísticas da empresa que faz a gestão da rede
multibanco, estes números representam um aumento de 7,7% no número de
operações feitas por multibanco, durante a semana do Natal. Já as
estatístiscas que dizem respeito ao período compreendido entre 28 de
novembro e 25 de dezembro mostram que, em comparação com os dados de
2015, foram levantados, durante o período de compras de Natal mais 100
milhões de euros.
No total foram realizadas 82,8 milhões de operações de pagamento
através de multibanco e as compras que foram feitas atingiram quase os
3,3 mil milhões de euros. Quanto aos pagamentos, a SIBS mostra que foram
gastos mais 200 milhões de euros.
Mas não é só. Em média, os portugueses levantaram por dia 69 euros.
Ao todo, foram feitos cerca de 34,5 milhões de levanamentos. E, em
compras, os portugueses pagaram em média, nas lojas, cerca de 40 euros.
Pico na véspera de Natal
O pico de transações em toda a rede multibanco nacional aconteceu no
dia 24 de dezembro, por volta das 11:52. A SIBS sublinha que na véspera
de Natal foram processadas 267 transações por segundo.
Ainda assim, vários estudos sobre as tendências de consumo nacionais
mostram que a maioria preferiu fazer as compras duas semanas antes do
dia de Natal. Já sobre os sítios onde todos preferem comprar os
presentes, um estudo da Deloitte revela que o destaque continua a ir
para o centros comerciais. Só quando se trata de ter de comprar ou
comida ou brinquedos é que a escolha passa a recair nos supermercados.
Uma tendência que afasta os portugueses do resto da Europa, já que a
maioria prefere, de acordo com a Deloitte, fazer as compras nas lojas de
rua.
Comerciantes otimistas
Mas a verdade é que já muitos esperavam que este fosse um bom Natal
em vários aspetos. Os comerciantes, por exemplo, já tinham feito saber
que tinham boas expetativas.
A poucos dias da véspera de Natal, Vasco Mello, da Confederação do
Comércio e Serviços de Portugal (CCP), tinha explicado que acreditava
que as vendas estariam “acima do ano passado, entre 10% a 15%”.
Mas para este entusiasmo também muito contribuiu a perspetiva de um
aumento do número de turistas estrangeiros em Portugal entre o Natal e o
Fim do Ano. Até porque o índice de confiança do setor do turismo
atingiu recentemente máximos históricos e a maioria dos empresários
acredita que este tem sido um impulsionador do consumo no nosso país.
A melhorar o cenário está ainda o facto de Portugal continuar a somar
recordes e expetativas positivas quando o tema é turismo. De acordo com
o barómetro setorial, os operadores turísticos não podiam estar mais
otimistas na projeção do que serão os próximos seis meses e assumem que
tanto o Natal como o Ano Novo trarão mais receitas, dormidas e turistas
do que em igual período do ano passado.
Mais gasto
Mas as contas que dizem respeito ao que os portugueses gastaram a
propósito no Natal ainda não estão fechadas. Isto porque, de acordo com o
último estudo do Observador Cetelem, este ano 23% dos portugueses
aproveitaram para esperar pelas promoções. A percentagem de portugueses
que quiseram esperar pelos saldos é superior à de 2015 (20%).
“Para a maioria dos consumidores, esperar pelos saldos posteriores ao
Natal não terá sido uma opção, tendo preferido comprar todos os
presentes antecipadamente. Mas há quem o tenha feito e há 7% dos
inquiridos que ainda não sabem se vão recorrer à época de saldos para
realizar algumas compras finais”, explica o estudo divulgado ontem.
Os dados analisados neste estudo mostram ainda que são as mulheres
quem mais pretende aproveitar para comprar alguns presentes apenas nesta
altura em que os preços estão mais baixos (28%). Já em relação aos
homens, pode dizer-se que seguem menos esta tendência (18%).
* Esbanjaram em rabanadas, vai faltar dinheiro para o papo-seco.
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