HOJE NA
"GERINGONÇA"
"GERINGONÇA"
Responsáveis admitem: imposto sobre
. imóveis de luxo não afasta investidores
2016 está a ser um ano excelente para o setor imobiliário. Segundo
dados divulgados na semana passada pelo INE, nos primeiros 9 meses do
ano venderam-se mais de 10 mil milhões de euros em imóveis, havendo, em
média, 350 casas vendidas por dia em território nacional.
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Só no 3º trimestre foram transacionadas 31 535 habitações, num total
de 3,6 mil milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 15,8%
face ao mesmo período do ano anterior. Se considerarmos só a Área
Metropolitana de Lisboa, foram
vendidas em média 119 casas por dia
nesse trimestre.
Mas se alguns alegavam que em 2017 tudo iria mudar à conta da entrada
em vigor do adicional do IMI, hoje já reconhecem que a tendência irá
manter-se.
Luís Lima, presidente da APEMIP — Associação dos Profissionais e das Empresas de Mediação de Portugal, reconhece
que a percentagem de vendas afeta a estrangeiros, cerca de 23% em 2016,
deverá manter-se em 2017. Embora persista em falar do adicional do IMI
como “asneira”, Luís Lima admite que “Portugal está na moda e assim
deverá manter-se no próximo ano.”
Para João Magalhães, director da Predibisa, uma consultora
imobiliária do Porto, o frenesim de negócios imobiliários que visam
aproveitar o grande potencial do turismo deverá continuar em 2017,
sublinhando que a reabilitação vai continuar em força “desde a zona dos
Aliados, o eixo Sá da Bandeira aos Clérigos e toda a zona de Mouzinho da
Silveira/Flores até à Ribeira”.
Já Francisco Grácio, administrador da PortugalRur, empresa de
mediação imobiliária especializada na promoção e venda de imóveis
rurais exclusivos e imóveis de luxo, revela ao Jornal Económico
que as suas perspetivas, não apenas para 2017, mas para os próximos
três anos, são as melhores. Para o administrador, o adicional ao IMI não
terá consequências relevantes nestes negócios porque “muitos
dos investidores, particulares ou empresariais, são estrangeiros e têm
nos seus países cargas fiscais ainda mais elevadas, o que, de alguma
forma, pode servir para relativizar esse impacto negativo”.
* Nem diabo, nem reis magos, passos ridículos do sr. Coelho, nem chave de ouro do deslumbrado sr. Costa.
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