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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Prazo para mudar para mercado livre de electricidade alargado em três anos
O prazo para as famílias mudarem para um comercializado de electricidade em mercado livre foi prolongado por três anos, para 2020 em vez de 2017, com a aprovação no parlamento da proposta do PCP hoje aprovada.
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A proposta de aditamento ao Orçamento do Estado para 2017 (OE2017)
aprovada prevê o prolongamento do prazo para a extinção das tarifas
transitórias para fornecimentos de electricidade aos clientes finais de
baixa tensão normal prevista para 31 de Dezembro de 2017, estabelecendo
31 de Dezembro de 2020 como nova data.
O grupo parlamentar
defende que "a existência de uma tarifa regulada é um referente decisivo
de fiabilidade e confiança para o consumidor avaliar as tarifas dos
contratos no mercado liberalizado e de combate a preços de monopólio".
Mais,
os deputados argumentam que a liberalização das tarifas reguladas de
electricidade "falhou completamente [...] como mecanismo para provocar a
descida do valor das tarifas de energia eléctrica", baseando-se em
avaliações recentes das tarifas do mercado liberalizado.
Os
consumidores que ainda estão a ser fornecidos por um comercializador de
último recurso dispõem de um período transitório até 31 de Dezembro de
2017 para escolherem um novo fornecedor de electricidade em mercado
livre.
O mercado liberalizado de electricidade tinha em Agosto mais de 4,6 milhões de clientes, representando mais de 91% do consumo total em Portugal.
* Como é hábito as grandes empresas que trabalham em Portugal, em qualquer sector de actividade, acabam por "travestir" uma já encapotada cartelização.
O mercado liberalizado de electricidade tinha em Agosto mais de 4,6 milhões de clientes, representando mais de 91% do consumo total em Portugal.
* Como é hábito as grandes empresas que trabalham em Portugal, em qualquer sector de actividade, acabam por "travestir" uma já encapotada cartelização.
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