17/11/2016

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HOJE NO
  "CORREIO DA MANHÃ"
Pulseira impede 510 agressores
 de contactar vítimas

Nos primeiros oito meses deste ano, 510 arguidos em processos de violência doméstica encontravam-se sujeitos a uma medida de coação de vigilância com pulseira eletrónica, o que representa 51% do total de 1010 arguidos alvo do mesmo controlo. 
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Os dados são da Direção-Geral dos Serviços Prisionais, que acrescenta que este número representa uma subida de 3,73% face ao período homólogo de 2015. A colocação do dispositivo de vigilância eletrónica aos agressores, determinada pelo juiz de instrução criminal responsável pelo primeiro interrogatório, visa impedir quaisquer contactos com as vítimas, que estão, por seu turno, equipadas com mecanismos eletrónicos semelhantes para dar a conhecer todas as tentativas de aproximação dos arguidos. 

João Lázaro, dirigente da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), aponta com "muito agrado o crescimento da proteção às vítimas". Segundo o dirigente associativo, "a vigilância eletrónica de agressor e vítima impede todas as aproximações, numa altura em que a Justiça já determinou que ambos não partilhem o mesmo domicílio". 

* Muitos mais precisariam da pulseira.

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