HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Comando-geral da GNR teve de corrigir norma interna sobre horário de trabalho
A ministra da Administração
Interna adiantou que "o objetivo é não permitir que os militares da
Guarda trabalhem em regra muito mais do que aquilo que é razoável"
A
ministra da Administração Interna disse hoje que o Comando-Geral da GNR
teve de corrigir a norma interna que regulamenta o horário de
referência na corporação, considerando que "não interessa ter guardas
cansados na rua".
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"O comando-geral da Guarda adotou uma norma
interna que de alguma forma não aplicava bem as normas da portaria e
neste momento está a corrigir para as aplicar corretamente e atingir o
objetivo", disse Constança Urbano de Sousa aos deputados da comissão
parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e
Garantias.
A ministra adiantou que "o objetivo é não permitir que
os militares da Guarda trabalhem em regra muito mais do que aquilo que é
razoável, apesar do seu dever de disponibilidade enquanto militares e
até por uma questão de interesse público".
"Não interessa ter
guardas cansados na rua", sustentou, esclarecendo que "cabe ao
comando-geral da GNR e não ao Governo" regulamentar a portaria que fixa
em 40 horas semanais o horário de referência dos militares da
corporação.
Para tal, o comando-geral da Guarda Nacional
Republicana criou a norma de execução permanente (NEP), que, segundo os
militares desta força de segurança, impõe um horário diferente, o que
está a gerar uma forte contestação interna.
A portaria sobre o horário de referência, publicada em Diário da
República a 22 de julho, determinava a sua entrava em vigor a 01 de
setembro, mas tal não aconteceu porque ainda não estava regulamentado
pelo comando-geral, o que veio a acontecer a 01 de outubro.
* Firme e pragmática, a ministra.
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