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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
Joana Ribeiro.
A jovem joalheira que venceu
o concurso ‘Rising Store’ da Sonae
Desde julho que Joana Ribeiro tem o seu espaço próprio no NorteShopping. O objetivo é expandir para sul, no Colombo ou o CascaiShopping.
Joana Ribeiro representa a nova joalharia
portuguesa. Aos 29 anos acaba de abrir o seu próprio espaço no
NorteShopping, em Matosinhos, após ter vencido o concurso Rising Store
da Sonae Sierra. A experiência está a correr bem e a jovem designer
espera que este seja o primeiro de muitos espaços Joana Ribeiro
Joalharia espalhados pelo país.
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Desde miúda que a jovem designer se dedicava a criar os seus próprios acessórios. E fazia-o tão bem que, muito cedo, transformou esse hobby num pequeno negócio, vendendo as suas peças de bijuteria em mercados de verão e feiras de artesanato. O que tornou mais fácil a escolha entre o curso de design de moda ou de joalharia. Formou-se na Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos e, em 2010, completou a formação com um mestrado em design de produto. Mas admite que o design de moda não está posto de parte. É uma ideia ainda a retomar, reconhece.
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Desde miúda que a jovem designer se dedicava a criar os seus próprios acessórios. E fazia-o tão bem que, muito cedo, transformou esse hobby num pequeno negócio, vendendo as suas peças de bijuteria em mercados de verão e feiras de artesanato. O que tornou mais fácil a escolha entre o curso de design de moda ou de joalharia. Formou-se na Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos e, em 2010, completou a formação com um mestrado em design de produto. Mas admite que o design de moda não está posto de parte. É uma ideia ainda a retomar, reconhece.
Concluída a licenciatura, seguiu-se o
estágio numa empresa familiar de ourivesaria, que se dedicava à
filigrana. “Percebi que a joalharia em Portugal era um setor ainda muito
tradicional, sem grande espaço para a contratação de designers. E que
seria muito difícil ser contratada”. Apostou, de imediato, na criação da
sua própria coleção e marca, embora fosse fazendo, também, algum
trabalho como freelancer na criação de coleções para terceiros.
O sucesso da sua marca tem sido crescente, o que lhe tem permitido arrecadar diversos prémios. Logo em 2009 ganhou o prémio de jovem criadora no concurso do IPJ com a coleção de final de curso, que batizou de Anellus Naturalis. A mesma que, no ano seguinte foi selecionada pelo POP’s Serralves – Projetos Originais Portugueses -, destinado, precisamente a apoiar e estimular os autores nacionais no lançamento dos projetos, e que passou a estar à venda na loja do Museu de Arte Contemporânea de Serralves.
Seguiram-se outras distinções, como a escolha do seu anel ruber folium para o livro 500 Rings da editora LarkBooks ou a inclusão de duas outras peças suas no anuário Jewelbook: International Annual of Contemporary Jewel Art da editora belga Stichting Kunstboek.
No entretanto, e porque esta é uma área “muito dispendiosa”, que obriga a ter “um espaço próprio, legal, para a produção”, Joana Ribeiro foi trabalhando em part-time em diversas lojas para conseguir reunir o capital necessários para investir em ferramentas e maquinaria. Passou por coisas tão distintas como lojas de roupas, de capas de telemóveis, ou de relógios e joalharia, o que lhe permitiu ganhar experiência no atendimento e venda de produtos. Desde 2014 que tem o seu ateliê na Quadro, a incubadora de design que funciona no Mercado Municipal de Matosinhos e onde conta já com o apoio de dois aprendizes de ourives a trabalhar consigo.
“A ambição foi sempre ter um ponto de venda próprio num centro comercial e o concurso da Sonae Sierra, o Rising Store, deu-me essa oportunidade. Fui uma das cinco vencedores entre mais de 150 candidatos e aqui estou”, explicou ao Dinheiro Vivo no seu espaço no Norteshopping. Uma pequena loja que está em funcionamento desde julho e que implicou um investimento da ordem dos 14 mil euros.
“Está a correr bem, embora seja um investimento de risco, porque dentro do próprio shopping há uma concorrência muito grande. As pessoas têm rotinas e não é fácil fazer concorrência a uma Bluebird ou a uma Pandora. Mas já começamos a chegar às pessoas e a conseguir que percebam que há outras opções, 100% hand made in Portugal. E que, apesar de sermos joalharia de autor, não temos preços exorbitantes, mas garantimos um elevado grau de exclusividade, precisamente porque é tudo feito à mão e não temos grandes quantidades de stocks”, adianta a jovem empreendedora.
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As peças, todas em prata, vão dos 29,95 aos 150 euros, com o preço médio a rondar 59,95 euros. “Procurei adaptar a experiência de vendedora na Bluebird para encontrar peças pensadas para aquelas pessoas que, apesar de terem uma carteira mais reduzida, não deixam de gostar de oferecer um miminho e de valorizar o que é diferente e artesanal”, diz Joana Ribeiro.
E acredita que o consumidor está a mudar. “Os clientes estão cansados de ver sempre as mesmas marcas e os mesmos produtos e procuram coisas novas, o que ajuda ao aparecimento desta nova vaga de jovens joalheiros”, reconhece. Além da sua coleção, Joana Ribeiro desenvolve ainda peças por encomenda. Trabalha com várias pequenas boutiques e lojas de design, sobretudo do sul do País.
E o que distingue as joias de Joana Ribeiro da restante oferta no mercado? Esta é uma coleção que “traduz uma linguagem contemporânea, vincadamente feminina e sedutora”.
Inspiradas nas formas da natureza, as peças distinguem-se pelas “texturas minuciosas e acabamentos criativos”, que conjugam a prata, matéria-prima de eleição, com outros materiais, como as tintas metálicas, as pedras e o quartzo. As joias são todas trabalhadas artesanalmente na oficina de Joana Ribeiro, o que torna cada peça única e irrepetível.
A coleção de Joana Ribeiro ‘ramifica-se’ em sete linhas distintas: Arboreos, com peças talhadas minuciosamente; Folium, inspirada no movimento das folhas; Fructectum, que evidencia uma técnica apurada em peças de uma simplicidade extravagante; Lilium, uma das linhas mais femininas e delicadas, Pinun, que retrata a forma e textura da pinha; Ruber Folium, uma das mais icónicas da coleção, por ser revestida a garridas tintas metálicas; e Poppy, uma linha mais sedutora e jovem que combina prata e pedras, entre outros.
“Desmistificar a ideia de que as joias são peças de luxo para serem usadas apenas em momentos especiais” é o grande objetivo de Joana Ribeiro. As joias são um “complemento do nosso estilo e personalidade, que nos fazem sentir especiais. E devemo-nos sentir especiais todos os dias”, frisa a jovem designer.
° Joana Ribeiro Joalharia ° Fabrica joias em prata artesanais ° Venceu o concurso ‘Rising Store’ da Sonae Sierra e abriu o seu primeiro espaço no NorteShopping ° Vende as joias online e em galerias e boutiques ° Quer abrir no Colombo ou o CascaisShopping ° www.joanaribeirojoalharia.pt.
O sucesso da sua marca tem sido crescente, o que lhe tem permitido arrecadar diversos prémios. Logo em 2009 ganhou o prémio de jovem criadora no concurso do IPJ com a coleção de final de curso, que batizou de Anellus Naturalis. A mesma que, no ano seguinte foi selecionada pelo POP’s Serralves – Projetos Originais Portugueses -, destinado, precisamente a apoiar e estimular os autores nacionais no lançamento dos projetos, e que passou a estar à venda na loja do Museu de Arte Contemporânea de Serralves.
Seguiram-se outras distinções, como a escolha do seu anel ruber folium para o livro 500 Rings da editora LarkBooks ou a inclusão de duas outras peças suas no anuário Jewelbook: International Annual of Contemporary Jewel Art da editora belga Stichting Kunstboek.
No entretanto, e porque esta é uma área “muito dispendiosa”, que obriga a ter “um espaço próprio, legal, para a produção”, Joana Ribeiro foi trabalhando em part-time em diversas lojas para conseguir reunir o capital necessários para investir em ferramentas e maquinaria. Passou por coisas tão distintas como lojas de roupas, de capas de telemóveis, ou de relógios e joalharia, o que lhe permitiu ganhar experiência no atendimento e venda de produtos. Desde 2014 que tem o seu ateliê na Quadro, a incubadora de design que funciona no Mercado Municipal de Matosinhos e onde conta já com o apoio de dois aprendizes de ourives a trabalhar consigo.
“A ambição foi sempre ter um ponto de venda próprio num centro comercial e o concurso da Sonae Sierra, o Rising Store, deu-me essa oportunidade. Fui uma das cinco vencedores entre mais de 150 candidatos e aqui estou”, explicou ao Dinheiro Vivo no seu espaço no Norteshopping. Uma pequena loja que está em funcionamento desde julho e que implicou um investimento da ordem dos 14 mil euros.
“Está a correr bem, embora seja um investimento de risco, porque dentro do próprio shopping há uma concorrência muito grande. As pessoas têm rotinas e não é fácil fazer concorrência a uma Bluebird ou a uma Pandora. Mas já começamos a chegar às pessoas e a conseguir que percebam que há outras opções, 100% hand made in Portugal. E que, apesar de sermos joalharia de autor, não temos preços exorbitantes, mas garantimos um elevado grau de exclusividade, precisamente porque é tudo feito à mão e não temos grandes quantidades de stocks”, adianta a jovem empreendedora.
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As peças, todas em prata, vão dos 29,95 aos 150 euros, com o preço médio a rondar 59,95 euros. “Procurei adaptar a experiência de vendedora na Bluebird para encontrar peças pensadas para aquelas pessoas que, apesar de terem uma carteira mais reduzida, não deixam de gostar de oferecer um miminho e de valorizar o que é diferente e artesanal”, diz Joana Ribeiro.
E acredita que o consumidor está a mudar. “Os clientes estão cansados de ver sempre as mesmas marcas e os mesmos produtos e procuram coisas novas, o que ajuda ao aparecimento desta nova vaga de jovens joalheiros”, reconhece. Além da sua coleção, Joana Ribeiro desenvolve ainda peças por encomenda. Trabalha com várias pequenas boutiques e lojas de design, sobretudo do sul do País.
E o que distingue as joias de Joana Ribeiro da restante oferta no mercado? Esta é uma coleção que “traduz uma linguagem contemporânea, vincadamente feminina e sedutora”.
Inspiradas nas formas da natureza, as peças distinguem-se pelas “texturas minuciosas e acabamentos criativos”, que conjugam a prata, matéria-prima de eleição, com outros materiais, como as tintas metálicas, as pedras e o quartzo. As joias são todas trabalhadas artesanalmente na oficina de Joana Ribeiro, o que torna cada peça única e irrepetível.
A coleção de Joana Ribeiro ‘ramifica-se’ em sete linhas distintas: Arboreos, com peças talhadas minuciosamente; Folium, inspirada no movimento das folhas; Fructectum, que evidencia uma técnica apurada em peças de uma simplicidade extravagante; Lilium, uma das linhas mais femininas e delicadas, Pinun, que retrata a forma e textura da pinha; Ruber Folium, uma das mais icónicas da coleção, por ser revestida a garridas tintas metálicas; e Poppy, uma linha mais sedutora e jovem que combina prata e pedras, entre outros.
“Desmistificar a ideia de que as joias são peças de luxo para serem usadas apenas em momentos especiais” é o grande objetivo de Joana Ribeiro. As joias são um “complemento do nosso estilo e personalidade, que nos fazem sentir especiais. E devemo-nos sentir especiais todos os dias”, frisa a jovem designer.
° Joana Ribeiro Joalharia ° Fabrica joias em prata artesanais ° Venceu o concurso ‘Rising Store’ da Sonae Sierra e abriu o seu primeiro espaço no NorteShopping ° Vende as joias online e em galerias e boutiques ° Quer abrir no Colombo ou o CascaisShopping ° www.joanaribeirojoalharia.pt.
* Empreendedora, a sério.
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