12/09/2016

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"

Associação ambientalista sugere 
medidas que minimizem efeitos 
da chuva em zonas ardidas

A associação ambientalista Zero alertou hoje para a necessidade de medidas que evitem a erosão, degradação dos solos e poluição da água nas zonas destruídas por incêndios, face às previsões de chuva.
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Em comunicado, a associação pede uma rápida atuação de entidades ligadas ao setor, como o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a Agência Portuguesa do Ambiente e a Autoridade Nacional de Proteção Civil, em conjunto com os municípios afetados pelos fogos florestais.

É que, diz, é preciso "atuar desde já", identificando zonas mais vulneráveis, especialmente em zonas classificadas ou onde há massas de água para abastecer populações.

A Zero sugere que se avaliem situações de emergência e se necessário se instalem barreiras contra a erosão utilizando madeira queimada e se semeiem plantas de rápido crescimento, formas de prevenir derrocadas e deslizamento de terras.

"A perda de vegetação decorrente de incêndios florestais tem como uma das principais consequências a redução de capacidade de infiltração da água no solo, levando a fenómenos de forte erosão hídrica aquando das primeiras chuvas, que arrastam enormes quantidades de sedimentos para as linhas de água", salienta a associação.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê para terça-feira aguaceiros fortes em todo o país continental, os primeiros deste verão.

* Um perigo para a saúde se os  lençóis friáticos forem contaminados.

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