HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
A mulher que cozinha a cabeça
dos terroristas do Estado Islâmico
Wahida
Mohamed, mais conhecida como Um Hanadi, é a líder de um grupo de
soldados composto por 70 homens, que combatem o autoproclamado Estado
Islâmico na zona de Shirgat, a cerca de 80 quilómetros de Mosul, no
Iraque.
Ela e os seus
soldados, que integram uma milícia tribal, ajudaram recentemente as
forças governamentais a expulsarem os combatentes extremistas da cidade.
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Num
universo em que são os homens a dominar os exercícios militares, Wahida
não só é uma exceção, mas um caso que merece a admiração de todos
"Comecei
a combater os terroristas em 2004, trabalhando com as forças de
segurança do Iraque e da coligação", disse a mulher citada pela CNN.
"Luto contra eles, cozinho as suas cabeças e queimo os corpos", refere a
mulher.
Por outro lado, e como consequência das suas atividades, é um alvo a abater pelos alguns grupos armados na região.
"Recebo
ameaças dos principais líderes do EI, incluindo o próprio Abu Bakr",
conta Wahida, que acrescenta com orgulho: "Estou no topo da lista dos
mais procurados, mesmo à frente do Primeiro-Ministro".
Em
três anos, 2006, 2009 e 2010, os terroristas plantaram carros bombas à
porta de sua casa. Apesar de ter sobrevivo a estas tentativas de morte, a
sua família não teve a mesma sorte.
Perdeu
o primeiro marido e depois de casar pela segunda vez, voltou a ficar
viúva. Os soldados do EI também são responsáveis pela morte dos seus
três irmãos, das ovelhas, dos cães e dos seus pássaros.
* Numa terra em que o ódio deve ser a principal riqueza, a vingança não tem direito a ser tão sórdida.
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